segunda-feira, 30 de abril de 2012

Com 55,30% dos Votos, CONAM Permanece no CONJUVE.

O Conselho Nacional de Juventude realizou no dia 12 de abril a eleição das entidades que irão compor a sua gestão para os próximos dois anos. No segmento movimento comunitário e moradia tinham quatro entidades habilitadas para concorrer a uma vaga de titularidade e uma de suplência. O processo foi bastante disputado e contava com um colégio eleitoral de 47 votos. Bem articulada, a CONAM abriu mão de assumir o primeiro ano na titularidade e apoiou a eleição da Central dos Movimentos Populares. 

RESULTADO DA TITULARIDADE: CMP 24 x 23 Obra KOLPINING 
RESULTADO DA SUPLÊNCIA: CONAM 26 x 21 Visão Mundial. 

A CONAM foi o grupo que obteve a maior quantidade de votos entre todas as entidades do seguimento Movimentos, Organizações e Associações que disputaram vagas no CONJUVE, fruto do reconhecimento e da articulação com os outros movimentos.

Fonte: Conam

Juventude em Debate na TV Nova Nordeste.

Após organizar um excelente debate sobre a emancipação da mulher na sociedade, a TV Nova Nordeste (canal 22), junto com a União das Associações e Conselho de Moradores de Olinda - UNACOMO convida o Centro de Juventude, Desenvolvimento e Cidadania - CEJU para organizar um novo fórum envolvendo a discussão sobre a inserção dos jovens no mundo virtual.

A primeira reunião para a organização desse novo programa aconeceu nessa segunda feira (30/04) na sede da emissora, situada no bairro de Ouro Preto - Olinda. Além da presença de diretores da UNACOMO e da TV Nova Nordeste, estiveram presentes, Wallace de Melo Barbosa - coordenador do CEJU e Marcos - representando os jovens da Igreja Presbiteriana da Cidade Tabajara.

Depois de aproximadamente duas horas de muito debate, os primeiros passos foram dados para a construção desse espaço de debate que será proporcionado aos jovens que terão a oportunidade de participar do auditório do programa e dos demais telespectadores que poderão assistir a um debate tão pertinente para a sociedade em geral. 

A data pré-marcada para a exibição do programa será no dia 29/05 às 19:00 no canal 22 (TV Nova Nordeste), futuramente iremos postar mais informações sobre o evento.

sábado, 21 de abril de 2012

Jovens se Preparam Para 6° Congresso Mundial de Juventude.



Entre os dias 4 e 13 de junho, jovens de várias partes do planeta discutirão questões relacionadas ao desenvolvimento. Os debates ocorrerão tanto com o encontro das diversas juventudes no Rio de Janeiro (RJ), Brasil, no marco do 6° Congresso Mundial de Juventude (CMJ) como na plataforma online, no Congresso Virtual Mundial de Juventude. Quem quiser participar como voluntário/a nos dois Congressos tem até o dia 23 deste mês para se candidatar ao cargo. De acordo com informações do Portal Infojovem, as inscrições para voluntários/as vão até o dia 23 de abril através do correio eletrônico: parcerias@unijuv.gov.br. 

A expectativa é conseguir voluntários/as líderes e para as áreas de jornalismo, produção cultural, design, administração e tecnologia da informação. Os/as interessados devem possuir domínio do idioma inglês e ter boa comunicação verbal e escrita, além de capacidade de lidar com conflitos e metas. Serão selecionadas 31 pessoas, sendo 20 voluntários/as líderes, seis jornalistas, cinco produtores/as culturais, um/a designer, dois/duas administradores/as e duas pessoas ligadas à tecnologia da informação. Segundo Infojovem, a ideia é que os/as voluntários/as contribuam com o desenvolvimento e a realização do Congresso Virtual Mundial de Juventude. 

Congresso Mundial de Juventude

A primeira edição do Congresso Mundial de Juventude ocorreu em 1999, no Havaí, com a participação de jovens de mais de 120 países. Na ocasião, debateram sobre "As prioridades para o Novo Milênio”. Após se reunirem em Marrocos (2003), Escócia (2005), Canadá (2008) e Turquia (2010), os/as jovens chegam ao Brasil para discutir a sustentabilidade. 

A 6ª edição do CMJ acontecerá entre os dias 4 e 13 de junho no Rio de Janeiro (Brasil) com a intenção de reunir jovens de várias partes do planeta para discutir políticas de desenvolvimento a partir da pergunta: "Qual é o papel mais efetivo que os jovens podem ter na sustentabilidade?” O tema e o local escolhido para a realização do Congresso não poderia ser melhor. Isso porque, de 20 a 22 de junho, chefes de Estado e de Governo se encontrarão no Rio de Janeiro justamente para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Por esse motivo, os/as jovens ainda aproveitarão o momento para debater ações direcionadas à Rio+20.

As atividades do Congresso de Juventude não envolverão apenas as pessoas que estarão no Rio de Janeiro. Os/as jovens que não estiverem fisicamente presentes no evento podem participar das ações através do Congresso Mundial Virtual de Juventude. Durante os dias do evento, jovens poderão acessar o sítio eletrônico do Congresso (http://wycrio2012.org) para participar de fóruns e discussões sobre os assuntos debatidos no Rio de Janeiro. Além disso, também poderão assistir a vídeos, entrevistas e outras atividades que ocorrerão no evento. 

Saiba mais em: http://wycrio2012.org
Por Karol Assunção.
Fonte: Adital 

Secretária da Criança e da Juventude Discute Sobre o Ensino Superior Com Jovens.


A secretária estadual da Criança e da Juventude, Raquel Lyra, participou nesta terça-feira (17) da Caravana Pé na Estrada, realizada pela UEP (União dos Estudantes de Pernambuco), que promoveu debate sobre a importância da universidade no Campus do Agreste da UFPE, em Caruaru. O objetivo do evento é visitar as principais universidades de todo o Estado, até o dia 27 de abril, e discutir o papel da universidade no desenvolvimento de Pernambuco, promovendo debates específicos de acordo com a realidade de cada localidade. 

 “É muito mais barato construir uma escola técnica do que uma unidade da Funase, por exemplo. Temos escolhas muito claras para serem feitas e temos a clareza do que proporciona melhores resultados. Os governos que hoje estão a frente do nosso país e do nosso Estado têm uma linha a seguir, que é da interiorização do ensino, e esta universidade é um exemplo”, afirmou. Raquel Lyra lembrou que fez vestibular em 1996 e teve que estudar em Recife. “Muitos jovens fizeram este mesmo caminho”, lembrou. 

Raquel Lyra citou os diversos investimentos que estão sendo feitos em Pernambuco, com a chegada de novas indústrias e afirmou que os jovens precisam manter este desenvolvimento, especialmente no interior do Estado, e a universidade tem um papel muito importante nesta necessidade. Também estiveram presentes no evento o secretário de Ciência e Tecnologia do Recife, José Bertotti, o diretor-presidente da Asces, Paulo Muniz, o ex-secretário executivo de Relações Institucionais de Caruaru, Eduardo Guerra, além de professores universitários, representantes de entidades estudantis e estudantes da UFPE. 

Fonte:Secretaria da Criança e da Juventude de Pernambuco.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre Ocorrerá em 20 Países Ibero-Americanos


Estudantes, acadêmicos/as, técnicos/as de informática, pesquisadores/as e interessados/as em conhecer e instalar software livre nos computadores que utilizam, podem participar do Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (Flisol). O evento ocorrerá no dia 28 de abril em 20 países ibero-americanos.

O Festival, que acontece anualmente desde 2005, é destinado tanto a profissionais e pesquisadores de informática quanto a pessoas que ainda não têm conhecimento na área. De acordo com o sítio oficial do evento, o objetivo da iniciativa é "promover o uso do software livre, dando a conhecer ao público em geral sua filosofia, alcances e desenvolvimento”.

A ideia é aproveitar o dia para divulgar software livre, além de apresentar experiências, pesquisas e desenvolvimentos na área. Quem ainda não instalou ou não sabe instalar o programa no computador, pode levar a CPU ou o equipamento eletrônico portátil para instalar o software gratuitamente no Festival.

O evento ocorrerá em mais 200 cidades da região. Ao todo, 19 países latino-americanos realizarão o Festival: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. De acordo com informações do evento, as atividades do Festival também estão marcadas para acontecer na Espanha.

Durante o dia 28 de abril, grupos locais de software livre promoverão oficinas, palestras e discussões sobre temáticas locais, nacionais e latino-americanas relacionadas ao software livre nas áreas artística, acadêmica, empresarial e social, além de instalações gratuitas nos computadores dos/as participantes.

O Flisol acontece desde 2005 a partir de um evento ocorrido na Colômbia dois anos antes: o Festival de Instalação de Software Livre Colibrí (FISLC). Após esse evento e com a integração de grupos de software livre de diferentes países, decidiu-se ampliar o festival para o âmbito regional, formando, assim, o Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (Flisol).

A primeira edição latino-americana do evento ocorreu em 2005 com a participação de 13 países. A partir de 2008, definiu-se que o Festival ocorreria no quarto sábado de abril de cada ano. Neste ano, na oitava edição, o Flisol será realizado em 20 países.

Para mais informações, acesse: http://www.flisol.info/FLISOL2012

Software Livre:

De acordo com a Free Software Foundation – FSF [Fundação Software Livre], de modo geral, software livre é aquele em que os/as usuários têm liberdade de "executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software”. A organização ainda ressalta que software gratuito não significa que é livre.

Segundo FSF, o programa só é software livre se as pessoas puderem: executar o programa para qualquer propósito; estudar como o software funciona e adaptá-lo; redistribuir cópias do programa; e distribuir versões modificadas. 

Por Karol Assunção
Fonte: Adital

Em Vários Pontos do País, Juventude Organizada Realiza Manifestações Pelos 16 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás

"Nós nos sentimos parte dessa história de luta. O Massacre de Eldorado dos Carajás faz parte da história e é preciso lutar contra a impunidade para que a juventude não se sinta perdida”. A consideração é de Ronaldo Souza, integrante do Levante Popular da Juventude, movimento social que realiza, nesta terça-feira (17), ações em diversos estados do país para lembrar os 16 anos do assassinato de 21 trabalhadores rurais sem-terra na cidade de Eldorado dos Carajás, no Pará, estado da região Norte do Brasil.

De acordo com Ronaldo, mais de dez estados brasileiros participam das ações do Levante que faz referência ao episódio. São manifestações de denúncias, peças teatrais, distribuição de panfletos, conversas com a sociedade. Em alguns estados, jovens colocaram 21 cruzes brancas em locais públicos para representar os 21 trabalhadores mortos no massacre. "São atos contra a impunidade e pela luta pela terra, pela reforma agrária”, comenta.

Em um comunicado divulgado no sítio eletrônico do movimento, os/as jovens do Levante Popular destacam que não se esqueceram do massacre e que continuarão a lutar pela justiça. "Sabemos que nós só conseguiremos transformar nosso país, construindo um futuro com justiça e liberdade se resgatarmos a história de nosso povo, se julgarmos os crimes do passado e se impedirmos os crimes do presente. Até que os assassinos sejam julgados, não esqueceremos, nem descansaremos”, reforçam.

Para Ronaldo, mobilizações como as que acontecem nesta terça-feira animam e fortalecem a luta. "São atos como este que alimentam a esperança de pessoas que acreditam na transformação social”, considera.

A Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também está presente nas mobilizações referentes ao 17 de abril, data que marca o Dia Internacional das Lutas Campesinas. De acordo com informações do sítio eletrônico do movimento, a juventude do MST do Pará realiza, desde o dia 8 de abril, o 7° Acampamento Pedagógico ‘Oziel Alves’, em Eldorado dos Carajás.

Durante a atividade, os/as jovens participam de oficinas e debates sobre questão agrária, educação no campo, agroecologia, agrotóxicos, violência, luta das mulheres, entre outros assuntos. Na pauta das ações do Acampamento também está o massacre ocorrido no dia 17 de abril de 1996. Para chamar a atenção para o caso, jovens realizam o fechamento da BR-150 – local do massacre – por 21 minutos. Para o dia de hoje está marcado um ato político na "Curva do ‘S’”.

16 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás:

No dia 17 de abril de 1996, cerca de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras rurais bloqueavam a rodovia BR-150, no Pará, quando foram reprimidos por policiais. A ação policial deixou 21 sem-terras mortos (19 no local e outros dois posteriormente) e mais de 60 feridos. Apesar da repercussão nacional, o caso permanece impune.

Até hoje, 16 anos depois do episódio, somente duas pessoas foram condenadas: o coronel Mario Colares Pantoja e o major José Maria Pereira Oliveira. Juntas, as condenações somam 382 anos de prisão, mas os dois ainda respondem em liberdade. Outros 142 policiais militares envolvidos no caso foram absolvidos.

Para que este caso não caia no esquecimento, em todo o mundo, o 17 de abril é celebrado como Dia Internacional de Luta Camponesa.

Mais informações em: http://levante.org.br/ e http://www.mst.org.br/noticias

Por Karol Assunção
Fonte: Adital

domingo, 15 de abril de 2012

Jornada das Mulheres - Conquistas, Avanços e Desafios.


A União das Associações e Conselho de Moradores de Olinda, em parceria com a TV Nova Nordeste irá realizar no próximo dia 16 de abril a Jornada das Mulheres, evento que tem a finalidade de fortalecer o debate sobre a igualdade de gênero dentro da sociedade.

O tema do fórum será: Conquistas, Avanços e Desafios. O local do evento será o auditório da emissora, situado no bairro de Ouro Preto - Olinda e contará com vários convidados. É válido ressaltar que todo o debate será televisionado ao vivo pela TV Nova Nordeste (canal 22), tendo início às 19:00 horas.

Evento: Jornada das Mulheres.
Local: Auditório da TV Nova Nordeste (Morro do peludo, 903 - Ouro Preto - Olinda).
Data: 16/04/2012
Horário: 19:00hrs.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

'Não Há Meninas Prostitutas' - Diz Antropóloga.


Ainda estou para entender o que os magistrados brasileiros descrevem como “realidade”. Muito antes da pós-modernidade, essa palavra provocava tremores nos cientistas sociais. A realidade depende de quem a descreve e, mais ainda, de quem experimenta sua concretude na própria pele.

A tese de que o Direito precisa se “adequar às mudanças sociais” foi a sustentada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça Maria Thereza de Assis Moura para inocentar um homem adulto que violentou sexualmente três meninas de 12 anos. Não haveria absolutos no direito penal, defendeu a ministra, pois os crimes dependem da “realidade” das vítimas e dos agressores. Foram as mudanças sociais que converteram as meninas em prostitutas ou, nas palavras da ministra Maria Thereza, “as vítimas, à época dos fatos, lamentavelmente, já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo”.

“Já estavam longe” foi um recurso discursivo que atenuou o sentido imperativo do julgamento moral da ministra sobre as meninas. Uma forma clara de traduzir seu pronunciamento sobre o caso é ignorar a atenuante e reler os adjetivos por seus antônimos. “As meninas eram culpadas, maliciosas, conscientes e informadas a respeito do sexo”, por isso não houve crime de estupro. Para haver crime de estupro, segundo a tese da ministra, é preciso desnudar a moral das vítimas, mesmo que elas sejam meninas pré-púberes de 12 anos. O passado das meninas - cabuladoras de aulas, segundo o relato da mãe de uma delas, e iniciadas na exploração sexual - foi o suficiente para que elas fossem descritas como prostitutas. Apresentá-las como prostitutas foi o arremate argumentativo da ministra: não houve crime contra a liberdade sexual, uma vez que o sexo teria sido consentido. O agressor foi, portanto, inocentado.

Descrever meninas de 12 anos como prostitutas é linguisticamente vulgar pela contradição que acompanha os dois substantivos. Não há meninas prostitutas. Nem meninas nem prostitutas são adjetivos que descrevem as mulheres. São estados e posições sociais que demarcam histórias, direitos, violações e proteções. Uma mulher adulta pode escolher se prostituir; uma menina, jamais. Sei que há comércio sexual com meninas ainda mais jovens do que as três do caso - por isso, minha recusa não é sociológica, mas ética e jurídica. O que ocorria na praça onde as meninas trocavam a escola pelo comércio do sexo não era prostituição, mas abuso sexual infantil. O estupro de vulneráveis descreve um crime de violação à dignidade individual posterior àquele que as retirou da casa e da escola para o comércio do sexo. O abuso sexual é o fim da linha de uma ordem social que ignora os direitos e as proteções devidas às meninas.

Meninas de 12 anos não são corpos desencarnados de suas histórias. As práticas sexuais a que se submeteram jamais poderiam ter sido descritas como escolhas autônomas - o bem jurídico tutelado não é a virgindade, mas a igualdade entre os sexos e a proteção da infância. Uma menina de 12 anos explorada sexualmente em uma praça, que cabula aulas para vender sua inocência e ingenuidade, aponta para uma realidade perversa que nos atravessa a existência. As razões que as conduziram a esse regime de abandono da vida, de invisibilidade existencial em uma praça, denunciam violações estruturais de seus direitos. A mesma mãe que contou sobre a troca da escola pela praça disse que as meninas o faziam em busca de dinheiro. Eram meninas pobres e homens com poder - não havia dois seres autônomos exercendo sua liberdade sexual, como falsamente pressupôs a ministra.

O encontro se deu entre meninas que vendiam sua juventude e inocência e homens que compravam um perverso prazer. Sem atenuantes, eram meninas exploradas sexualmente em troca de dinheiro.

Qualquer ordem política elege seus absolutos éticos. Um deles é que crianças não são seres plenamente autônomos para decidir sobre práticas que ameacem sua integridade. Por isso, o princípio ético absoluto de nosso dever de proteção às crianças. Meninas de 12 anos, com ou sem história prévia de violação sexual, são crianças. Jamais poderiam ser descritas como “garotas que já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”. Essa informação torna o cenário ainda mais perverso: a violação sexual não foi um instante, mas uma permanência desde muito cedo na infância. Proteger a integridade das meninas é um imperativo ético a que não queremos renunciar em nome do relativismo imposto pela desigualdade de gênero e de classe. O dado de realidade que deve importunar nossos magistrados em suas decisões não é sobre a autonomia de crianças para as práticas sexuais com adultos. Essa é uma injusta realidade e uma falsa pergunta. A realidade que importa - e nos angustia - é de que não somos capazes de proteger a ingenuidade e a inocência das meninas.

Debora Diniz é professora da UNB e pesquisadora da Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
Fonte: Agência Patrícia Galvão.

Estagiário que Atuava Como Empregado Terá Direito a Verbas Trabalhistas.



A Dexter Engenharia e Construções Ltda. terá de reconhecer vínculo empregatício com um estagiário que conseguiu comprovar o desvirtuamento de suas funções dentro da empresa. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) foi confirmada pela Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em recurso de revista interposto pela Dexter, que agora terá de pagar verbas rescisórias ao trabalhador. O estagiário, que cursava Engenharia Civil, informou ter abandonado o curso na Universidade Paulista (Unip) por problemas pessoais. Na época, diz que levou à empresa a informação, mas que esta não procedeu à alteração da modalidade de contratação. Diante disso, o estagiário contou que continuou a exercer as funções de assistente de engenharia, na qualidade de empregado comum.

Por sua vez, a empresa alegou que as atividades do ex-universitário sempre foram relacionadas ao estágio e sempre acreditou que ele estivesse devidamente matriculado no curso. Segundo ela, além de o estagiário ter omitido o trancamento da matrícula, afirmou que ele adotava "como regra" ser contratado como estagiário e, depois, acionar a Justiça "para se locupletar de forma ilícita, noticiando a existência de vínculo de emprego e pleiteando seu reconhecimento e consequentes direitos decorrentes".

Restava a controvérsia, porém, sobre se a responsabilidade pela situação seria do estagiário, que, mesmo sabendo que o vínculo de estágio estava ligado à matrícula em instituição de ensino, teria mantido a situação anterior, ou da empresa, que não cobrou, como alega o seu representante, os comprovantes de matrícula do aluno. Para o TRT-SP, o argumento da empresa não a eximiria da responsabilidade que lhe cabe na contratação. Nesse sentido, negou provimento a seu recurso ordinário e manteve a condenação.

O processo chegou ao TST, e a decisão foi mantida. Segundo o ministro relator do processo, Walmir Oliveira da Costa, o estágio deve visar ao aprimoramento dos ensinos técnicos e, no caso, o Regional comprovou ter ficado evidente o exercício do estagiário em funções de empregado comum, conforme prova oral e com base no artigo 3º da CLT. A decisão da Primeira Turma foi unânime. 

FONTE: JusBrasil.

sábado, 7 de abril de 2012

União dos Estudantes de Pernambuco Promove Festival Multicultural.



Inscreva a sua banda para participar do Festival Multicultural promovido pela União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e pelo Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE (CUCA).

União dos Estudantes de Pernambuco Promove Debate Sobre a "Lei do Estágio" em Olinda..


Na última terça feira (03/04) a União dos Estudantes de Pernambuco deu iniciou mais um dos projetos executados pela atual gestão, a "Caravana da UEP". O evento que está em sua segunda edição e tem a finalidade de promover uma série de debates e palestras sobre temas ligados ao cotidiano dos estudantes dos diversos campus universitários do estado. E a primeira faculdade a receber a "Caravana da UEP" desse ano foi a Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO).

No turno da manhã, os estudantes de todos os cursos da instituição compareceram ao auditório para participar da mesa-redonda responsável pela abertura da caravana e debateu sobre o tema: Eu quero fazer parte dessa riqueza! O papel da universidade no desenvolvimento de pernambuco.

Já no período da noite, o debate esteve relacionado à importância da lei 11.788/08 que trata sobre a regulamentação da prática do estágio. E para debater sobre esse tema foram convidados: o diretor de Jovens Trabalhadores do Sindicato dos Professores de Pernambuco (SINPRO/PE) e membro do Conselho Estadual de Políticas Públicas de Juventude, Wallace Melo Barbosa e a coordenadora da União dos Estagiários de Licenciatura (UNEL), Letícia Menezes.

Durante as discussões sobre a importância e o respeito à Lei do Estágio, os palestrantes aproveitaram para denunciar o quadro de precarização que os universitários normalmente estão vulneráveis em seus estágios, quando os seus direitos são desrespeitados. Várias foram as críticas direcionadas às instituições públicas e privadas que infelizmente utilizam o estagiário como mão-de-obra barata para desempenhar funções que não se enquadram na prática de estágio, submetendo os estudantes a uma exaustiva jornada de trabalho que afeta diretamente o seu desempenho acadêmico. Enfim, Foi um momento muito importante para os alunos da Funeso, pois na maioria das vezes, a lei do estágio nunca é debatida dentro das faculdade, fazendo com que o estudante desconheça os seus próprios direitos.

E diante da grande participação dos estudantes da Funeso, podemos dizer que a Caravana da UEP prestou um excelente serviço ao organizar um evento dessa grandeza na instituição, pois serviu para politizar ainda mais os centros universitários e debater sobre as diversas problemáticas que existem na sociedade, buscando assim, tornar mais estreita a relação entre o conhecimento científico e a realidade concreta.

PS: É válido ressaltar que Wallace Melo também é o coordenador do Centro de Juventude, Desenvolvimento e Cidadania (CEJU) e diretor da União das Associações e Conselho de Moradores de Olinda (UNACOMO).

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vídeo: Jovens, Cidades e Meio Ambiente.

Em tese, todas as pessoas – independente de idade, orientação sexual, raça, etnia ou classe social – têm direito de acesso aos equipamentos e serviços urbanos, a uma vida digna e ao usufruto de espaços culturalmente ricos e diversificados. Temos também o direito de participação nas decisões políticas que definem o desenvolvimento de nossas cidades.

Mas então, isso acontece?

“Não dá para falar de meio-ambiente seguro e saudável sem discutir as desigualdades sociais que a gente vive nas cidades”.

Produzido como parte do projeto Juventudes e Direitos na Cidade, desenvolvido pela FASE - em parceria com a AIN - com jovens nas cidades do Recife, Rio de Janeiro e Belém, o vídeo propõe uma reflexão sobre o papel das juventudes na luta por transformações que democratizem – de fato – o acesso aos espaços e recursos das cidades.



Fonte: Fase

Abertas as Inscrições Para Concursos Culturais Sobre Prevenção ao Uso de Drogas.




Estudantes, fotógrafos e músicos de todo o Brasil podem enviar seus trabalhos para os concursos promovidos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça, com o tema Prevenção ao uso de drogas. Compromisso de todos.

Os concursos são oferecidos em cinco áreas: cartazes, fotografia, jingle, vídeos e monografia e recebe trabalhos até o dia 27 de abril. Os participantes vão concorrer a prêmios de até R$ 6 mil. A finalidade dos concursos, realizados anualmente, é incentivar a reflexão e a discussão sobre a questão das drogas nos ambientes escolar e universitário, e no dia-a-dia do cidadão brasileiro.

Conheça o regulamento de cada categoria:

Cartazes: podem participar estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de escolas públicas ou privadas de todo o país, que serão divididos em quatro categorias. Serão premiados três cartazes por região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste) em cada categoria.

Fotografia: aberto a profissionais e amadores, que disputam um único prêmio por região.

Jingle: voltado a músicos profissionais ou amadores e premiará o melhor trabalho de cada região.

Vídeo: alunos do 6° ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas ou privadas de todo o país. O concurso premiará um vídeo de cada região, por categoria.

Monografia: podem participar estudantes universitários devidamente matriculados em cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação. Serão premiados os três melhores trabalhos em nível nacional.

Fonte: Ministério da Justiça

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Encontro por Videoconferência Debaterá Sobre Juventude e Cooperativas.



No próximo dia 19, jovens cooperativistas serão destaque durante o 4° Encontro por Videoconferência – Jovens por um Mundo Melhor. O evento, marcado para ocorrer das 9h às 12h, no horário de Costa Rica, tem o objetivo contribuir com as questões que serão discutidas na II Cúpula Cooperativa das Américas, a qual será realizada entre os dias 28 de maio e 1° de junho no Panamá.

As pessoas interessadas em participar da Videoconferência podem preencher a ficha de inscrição (disponível em http://www.aciamericas.coop) e enviá-la antes do dia 10 de abril para o correio eletrônico juventud@aciamericas.coop. Além da troca de experiências entre jovens e cooperativas, o Encontro tem a intenção de estimular a juventude para o debate sobre o assunto e contribuir com a Cúpula Cooperativa das Américas.

O 4° Encontro por Videoconferência é organizado pela Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), pelo Comitê Regional de Juventude de ACI-Américas e pelo Instituto Panamenho Autônomo Cooperativo (Ipacoop). A atividade marca as ações realizadas com jovens durante 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional das Cooperativas.

"2012 se vislumbra como uma oportunidade para mostrar ao resto dos jovens que ainda não se somaram ao movimento cooperativista nossas conquistas e lhes estender um convite, promovendo as oportunidades que oferece o movimento, graças ao qual os jovens podem potencializar suas habilidades, crescer, aprender, compartilhar e, sobretudo, criar uma consciência solidária; quer dizer, preparar-se para enfrentar com êxito um futuro de desafios”, destaca documento de apresentação do Encontro.

Na oportunidade, as/os participantes discutirão dois temas principais: "Compromisso da juventude cooperativista na conscientização, proteção e boas práticas em prol do Meio Ambiente (Pacto Verde)”, o qual destacará, entre outros assuntos, as contribuições da juventude para o meio ambiente; e "Identidade Cooperativa: princípios e valores cooperativos no contexto atual”, que abordará questões como a identidade de jovens cooperativistas e a diferença entre "ser jovem em uma cooperativa e ser jovem em uma cooperativa de jovens”.

Ainda haverá um debate sobre o tema "oportunidades que oferece o modelo cooperativo aos jovens de alto risco social”, o qual, segundo o documento de convocatória, será apresentado por Panamá, país que sediará a Cúpula Cooperativa.

II Cúpula Cooperativa das Américas:

Entre os dias 28 de maio e 1° de junho, Panamá será palco da II Cúpula Cooperativa das Américas. Neste ano, as/os participantes analisarão o tema "As cooperativas: desenvolvimento sustentável com equidade social”.

O evento ainda terá como eixos temáticos: Identidade Cooperativa e Gestão Empresarial; Paradigmas de Desenvolvimento e Equidade Social; Responsabilidade Social e Ambiental; e Políticas Públicas e Incidência. A programação da Cúpula ainda contemplará atividades como seminários, encontros e fóruns acadêmicos, além da X Assembleia Regional da ACI-Américas e outras reuniões temáticas.

A intenção, de acordo com o sítio eletrônico oficial do evento, é, a partir desses encontros, elaborar uma "declaração consensual que inclua acordos e resoluções do setor e que sirva como marco de referência para a implementação de ações orientadas a fortalecer o setor cooperativo do continente”.

Mais informações em: http://www.aciamericas.coop/cumbre2012/

Por Karol Assunção
Fonte: Adital

Jovens em Ação.


Participantes do projeto “Juventudes e Direitos na Cidade” desenvolvido pelo Programa Nacional Direito à Cidade da FASE com jovens do Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Recife (PE) procuram a construção coletiva de novos diálogos. E mostram interesse em ocupar espaços de participação política. Prova disso foi a ideia – dada pelos jovens – de viabilizar, a partir do projeto apoiado por AIN, a participação na II Conferência Nacional da Juventude. Foi assim que seis deles estiveram em Brasília entre 9 e 12 de dezembro, como observadores. Hoje, continuam em contato e trocando informações sobre suas realidades virtualmente, via Facebook. E devem seguir o trabalho no projeto em cada cidade.

A viagem não era prevista: “É claro que existe um planejamento, mas ele acaba se desfazendo no percurso das atividades, à medida que são incorporadas as sugestões dos jovens”, esclareceu Joana da Silva Barros, assessora do Programa Nacional Direito à Cidade.

Hoje, este projeto é o único no Programa em que as três cidades – Belém, Recife e Rio de Janeiro – participam ao mesmo tempo. Para Joana, essa é uma característica importante, pois estabelece uma estratégia nacional e gera um pensamento em conjunto. Outra é o conteúdo, que busca interfaces entre questões urbanas e ambientais. “E é um desafio pensar nessa relação de dois campos de conhecimento e ação política”, afirmou. Saiba mais assistindo ao vídeo.

A Conferência:

O encontro reuniu delegações eleitas em mais de mil municípios de todos os 27 estados do país. Técnico da FASE Rio, Rafael Andrade participou como observador, em conjunto com outros cinco jovens que participam do projeto – três do Rio, um de Belém e outro do Recife. Para o carioca, que em 2008 participou da primeira conferência como delegado, “o processo conferencial é um aprendizado pedagógico para os jovens que, pela primeira vez, estão em espaços como aquele”. E justifica, em seguida: “é muito importante ver no ambiente da conferência os graus de disputa e tensões que são reflexos da nossa sociedade”.

Lá, jovens discutiram e elaboraram propostas a partir do tema central do encontro: “Conquistar Direitos e Desenvolver o Brasil”. O modelo desenvolvimentista difundido hoje por todo território nacional foi unanimemente questionado, como conta Rafael: “Assuntos como a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, a flexibilização do Código Florestal, a implementação da Lei Geral da Copa e temas relativos à educação e ao direito de ir e vir sempre estiveram presentes nas propostas e debates.”

Ao final, foi encaminhado ao Senado um documento com todas as propostas aprovadas, também disponibilizado na internet. Ainda foram aprovadas duas moções de repúdio: uma em relação à continuidade das obras da usina de Belo Monte e outra referente à aprovação do novo Código Florestal. Os participantes clamavam por diálogo – por parte do governo – com as populações afetadas por grandes empreendimentos.
Primeira impressão

O paraense Jorge Luiz da Silva, de 26 anos, esteve pela primeira vez em uma etapa nacional de conferência. Por ser participativo – e considerado polêmico - ele foi escolhido durante um curso de extensão promovido pelo Projeto “Juventudes e Direitos na Cidade” da FASE em parceria com o Instituto Universidade Popular (UNIPOP) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). Além de estimular a articulação entre lideranças de juventude, o curso tinha como objetivo construir coletivamente conhecimentos importantes na geração de transformações por justiça ambiental em regiões periféricas e em bairros considerados perigosos, como Terra Firme.

Em Brasília, ficou muito satisfeito com o resultado do encontro: “Apesar de terem acontecido algumas contradições políticas, pudemos perceber que os direitos e as questões da juventude são – no final – os mesmos nas diversas regiões do Brasil”.

Percepções Gerais:

Para Rafael Andrade, o espaço da Conferência marcou diferenças entre os jovens delegados organizados a partir de partidos políticos, normalmente universitários do movimento estudantil, que eram a maioria, e os demais jovens. Enquanto os primeiros tendiam a defender demandas consideradas por Rafael como mais gerais, como a meia-entrada para estudantes na Copa, os jovens de grupos de base reivindicavam propostas bastante ligadas à realidade dos territórios, como a demarcação de áreas quilombolas e a melhor distribuição dos equipamentos culturais e de lazer nas cidades.

A diversidade de participantes tinha um lado vantajoso na opinião de Jorge Luiz: “a Conferência foi muito produtiva em relação ao conhecimento justamente porque havia uma quantidade e uma diversidade muito grande de pessoas”. Entre as questões discutidas, Jorge Luiz teve muito interesse pelo debate envolvendo o “direito ao território”. Isso porque, segundo ele, “no Pará, a questão principal da juventude está relacionada à moradia”. Em uma das propostas presentes no documento final, são defendidos o “mapeamento, reconhecimento, delimitação, demarcação, homologação, titulação e desintrusão das terras e territórios, dos povos e das comunidades tradicionais – reconhecidos os que lutam pelo reconhecimento – visando à criação de políticas públicas e de programas que possibilitem a permanência dos jovens nas comunidades”.

No site oficial da Conferência, a secretária nacional de Juventude da Secretaria Geral da Presidência da República afirmou que “a Conferência de Juventude marcou um novo ciclo de políticas públicas destinadas aos jovens brasileiros”. Para Rafael Andrade, a questão não é tão simples: “apenas canais de participação não dão conta da demanda da sociedade em propor políticas”. E justifica: “sabemos que existem limites na implementação das propostas elaboradas durante as conferências – e isso foi tema de debate entre o nosso grupo. Todos concordamos que modelos como este, que simulam uma democracia participativa, estão esgotados. Precisamos propor algo novo”.

Fonte: FASE

União de Jovens Comunistas Celebra 50 anos de Atividades.


Nesta quarta-feira (4), cubanos e cubanos celebrarão os 50 anos da União de Jovens Comunistas (UJC) no país. A organização política foi fundada no dia 4 de abril de 1962 a partir da união de várias organizações juvenis cubanas. As comemorações dos 50 anos vão desde apresentações culturais a trocas de experiências com lideranças juvenis de outros países.

As celebrações já começaram no início desta semana e vão até o dia 8 de abril em vários local. De acordo com informações de Juventud Rebelde, o Pavilhão Cuba [Pabellón Cuba], em La Rampa, por exemplo, será palco, entre os próximos dias 4 e 8, de diversas apresentações, como as dos projetos Escena X, Pino Verde e Cascabel.

Para amanhã (4), a programação prevê a abertura de uma exposição de fotos de Fidel Castro e um concerto de David Blanco. Na próxima sexta-feira (6), outra exposição será aberta no país. No dia seguinte, haverá a apresentação de Cuba Circo Pioneril.

Já no dia 8, os/as interessados poderão assistir à apresentação do projeto Vocal Clave de Son. A programação ainda contempla um encontro, no domingo, com familiares dos "Cinco Cubanos” presos nos Estados Unidos.

As homenagens ao cinquentenário da organização também serão realizadas através da entrega da Moeda de 50 anos da UJC – para cerca de 600 jovens que se destacaram em diversos setores da sociedade – e da Bandeira de Honra UJC para as entidades de destaque. De acordo com Granma, outras ações, como encontros com fundadores da organização, estão marcadas para lembrar as cinco décadas de existência.

As celebrações também contam com a presença de lideranças juvenis de outros países, como jovens chilenos. Desde segunda-feira (2), Cuba recebe a visita de Camila Vallejo, Karol Cariola e Luis Lobos, integrantes da Juventude Comunista do Chile.

A delegação chilena, além de participar das comemorações da UJC, ainda visitará universidades cubanas para debater sobre a situação atual do Chile, incluindo as mobilizações estudantis do ano passado e a luta dos movimentos sociais.

A agenda das lideranças chilenas conta também com reuniões com integrantes da Organização Continental Latino-Americana de Estudantes (Oclae) e com a Federação Estudantil Universitária (FEU) de Cuba. Além disso, apresentarão os livros Podemos mudar o mundo, de autoria de Camila Vallejo, e Ser jovem comunista – cinco textos para a juventude chilena, o qual reúne textos de vários autores e prólogo de Karol Cariola.

Por Karol Assunção
Fonte: Adital

Via Campesina Chama Movimentos e Organizações a Realizarem Atividades de Resistência no Dia 17 de Abril.


Para dizer não ao acúmulo de terras e à retirada destas das mãos de quem cuida e trabalha nela, a Via Campesina está fazendo um importante chamado com vistas ao 17 de abril, Dia Internacional das Lutas Campesinas. Movimentos de pescadores, organizações sociais, grupos estudantis, ambientais e que lutam por justiça social estão sendo convidados a fortalecer a resistência popular contra o acúmulo de terras e o controle corporativo dos bens naturais e agrícolas.

Marchas, projeções de vídeo, ocupações de terra, debates, exposições de arte e protestos são algumas das atividades sugeridas pela Via Campesina para chamar atenção para a problemática mundial. Via Campesina pede que todas as atividades realizadas sejam informadas (viacampesina@viacampesina.org) e ainda que os organizadores das iniciativas enviem fotos, vídeos e informações a respeito.

As ações serão realizadas no mundo todo para barrar o acúmulo de terras nas mãos de poucos e reclamar a terra retirada das mãos de campesinos/as. As manifestações pacíficas também vão pedir um reforma agrária integral que leve justiça social para as zonas rurais e o fim do controle da vida de bilhões de pessoas exercido por investidores e donos de empresas transnacionais.

A Via Campesina aponta que as ações também serão realizadas para reforçar a importância de um sistema de produção agrícola baseado na agricultura campesina e na soberania alimentar e para dizer não "aos princípios dos Investimentos Agrícolas Responsáveis (IAR), propostos pelo Banco Mundial, já que nunca pode ser responsável o fato de que investidores e empresas acumulem terras agrícolas”.

Para acompanhar as comunicações da Via Campesina basta se inscrever na lista de e-mail especial enviando mensagem para via.17aprilsuscribe@viacampesina.net. Todas as iniciativas realizadas no marco do 17 de abril serão organizadas em um mapa de ações mundiais que será publicado no site da Via Campesina.

A luta contra o acúmulo de terras não é de hoje. O próprio Dia Internacional das Lutas Campesinas remonta à data de 17 de abril de 1996, quando 19 camponeses brasileiros que lutavam por terra e justiça social foram massacrados.

A cada dia, os que vivem da terra sofrem com a aplicação de novas políticas e de um novo modelo de desenvolvimento que se baseia na expansão e expropriação de terras. O acúmulo de terrenos próprios para o cultivo é impulsionado por investidores nacionais e internacionais, com apoio de governos e autoridades locais, a fim de controlar bens naturais cobiçados pelo valor comercial.

A Via Campesina aponta como principais acumuladores de terras e recursos naturais os grandes investidores, donos de plantações, empresas madeireiras, grupos donos de hidrelétricas e mineradoras, investidores turísticos e imobiliários, autoridades portuárias e de infraestrutura, assim como instituições financeiras como bancos privados, fundos de pensões e outros fundos de investimento.

A ganância destes acumuladores de terras tem como consequências desocupações e deslocamento de populações locais campesinas e indígenas, violação de direitos humanos, aumento da pobreza e das desigualdades e prejuízos ambientais, entre outros graves problemas.

FONTE: ADITAL.

Cine Juventude Chama Atenção dos Jovens Para a Justiça Socioambiental.


Com objetivo de levar para a juventude o debate sobre a violação de direitos socioambientais e de direitos humanos, a Rede Ecumênica da Juventude (REJU) realiza o Cine Juventude. A ação, que é uma mobilização da Reju rumo à Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, ocorre em todo o Brasil. A relação de datas e locais definitivos do Cine Juventude será exibida na próxima semana no site da Reju.

Com o tema "Justiça Socioambiental”, a proposta do Cine Juventude é criar um ambiente de reflexão para buscar meios de auxiliar na solução da crise de violações de direitos socioambientais, aliando a questão ao viés religioso.

Para participar, os/as jovens deverão responder as seguintes perguntas: Quais as violações de direitos socioambientais que acontecem nesse contexto (bairro, cidade, país)? Quais as possibilidades de superação (o que se pode fazer)? Como essas denúncias se articulam com a nossa espiritualidade (onde se encaixa a religião nesse programa)?

De acordo com Daniel Souza, facilitador da Rede Ecumênica da Juventude, os/as participantes podem responder as questões em forma de texto ou obras artísticas, como músicas, fotos e vídeos. O envio das respostas teve início na última sexta-feira, 30 de março, e segue até o dia 5 de junho. As propostas (fotos, vídeos, músicas, cordéis, entre outros) devem ser enviadas para o e-mail cinereju@gmail.com.

Depois de analisados, os resultados serão apresentados na tenda da juventude do Espaço Religião por Direitos, entre os próximos dias 15 e 22 de junho, durante a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Este espaço servirá de articulação para temas como Juventude e Justiça Socioambiental, Soberania e Segurança Alimentar, Justiça Socioambiental e Climática.

"É interessante ressaltar que o fato destes jovens responderem as perguntas propostas e contribuírem com suas produções artísticas implicam em uma denúncia e formulação de alternativas para superar essas violações”, explica Daniel. Segundo ele, "essa articulação da Rede e de outras instituições ligadas à espiritualidade é uma coisa nova para a Cúpula dos Povos, pois é um modo de refletir essa crise atual a partir de outro olhar”.

Para a realização do Cine Juventude já foram escolhidos três filmes: O veneno está na mesa, Saneamento Básico e Bagaço, que abordam temas ligados às violações de direitos socioambientais, mas os jovens também podem indicar outros filmes e documentários para serem apresentados. O objetivo é que, após a exibição dos filmes temáticos, seja promovido um seminário onde os jovens possam discutir o assunto.

"A ideia central é reunir os jovens e ampliar o debate, de modo a encaminhá-los ao empoderamento e a denúncia dessas violações de direitos, assim como capacitá-los na contribuição de maneira concreta em seu cotidiano na transformação de suas realidades. Mas isso não é uma regra. O convite está estendido para jovens e adultos que tenham interesse em participar do Cine, bem como os que tiverem interesse em responder as perguntas e enviar suas obras delimitadas no contexto abordado”, diz.

Ao final das discussões, a expectativa é que seja formulada uma carta de cunho denunciativo que apresentará as principais violações de direitos, com foco na Justiça Socioambiental, visando fazer um balanço e de modo a criar soluções, além de incentivar a criatividade juvenil na produção de obras artísticas referentes à temática.

Para mais informações, acesse: http://redeecumenicadajuventude.org.br

FONTE: ADITAL JOVEM

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Associação Nacional de Pós-Graduandos Faz Avaliação da Paralisação Nacional de Bolsista.


A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) publicou um documento avaliando de forma bastante positiva a sua última campanha em favor do aumento das bolsas de mestrado e doutorado. Além disso, a entidade entendeu que a participação de estudante sde várias pós-graduações do país foi o elemento mais importante para o sucesso da campanha intitulada de #MinhaBolsaNãoAumentou.

Leia o texto escrito pela direção da Associação Nacional de Pós-Graduandos sobre a campanha de reajuste de bolsas:



Um Dia Histórico Para o Movimento Nacional de Pós-Graduandos

#MinhaBolsaNaoAumentou, mas se depender da mobilização dos pós-graduandos brasileiros, vai aumentar!

A paralisação nacional, organizada pelos pós-graduandos em universidades de todo o país no dia 29 de março, sem dúvida escreveu uma página importante nos 25 anos de história da ANPG e pautou uma reivindicação justa e importante para o Brasil.

Em campanha desde 2010 pelo reajuste das bolsas de mestrado e doutorado – com valor congelado desde o dia 1º de junho de 2008 –, no último 29 de março, APGs, mestrandos e doutorandos deram provas de ousadia, irreverência e principalmente muita responsabilidade com o rumo da pesquisa brasileira, ao organizar um movimento de proporção poucas vezes vista na história do movimento.

A ANPG reivindica uma política de reajuste das bolsas de pesquisa por entender que valorizar quem está na ponta, lá no laboratório, na biblioteca, em campo e na sala de aula, é um elemento fundamental para a constante melhoria da qualidade das pesquisas no país.

Uma nação que pretende assumir protagonismo em fóruns e organismos internacionais, que caminha para ser um destaque mundial em termos econômicos, precisa compreender o papel da ciência e tecnologia no seu desenvolvimento econômico, social, ambiental, cultural, etc. E precisa traduzir esta preocupação em investimentos políticos e de recursos, tanto para garantir as melhores condições para a realização das pesquisas, quanto para garantir boas condições também aos pesquisadores, ou seja, às pessoas que dedicam suas vidas ao desenvolvimento de pesquisas nas mais variadas áreas do conhecimento e em busca dos mais diversos resultados e conclusões.

Pressionados por uma realidade de corte nos orçamentos da Educação e da Ciência e Tecnologia e pelo longo tempo de congelamento do valor das bolsas, os pós-graduandos brasileiros deram uma aula de compromisso com o país, em torno de uma pauta absolutamente legítima e em defesa de um desenvolvimento possível e necessário.

Parabéns a todas as APGs, pós-graduandos e demais apoiadores que participaram das mobilizações do dia 29 de março de 2012. Faremos novas ações, manteremos nossa campanha viva, assim como continuaremos inflamando o debate acerca da importância da ciência e tecnologia para o Brasil se apresentar como o gigante que é diante do mundo e, sobretudo, em benefício do seu próprio povo. Continuem mobilizando em suas universidades, com ações cotidianas, cartazes, campanha eletrônica, busquem apoio junto a conselhos, dirigentes, divulguem o abaixo-assinado, abordem cada integrante do governo que pisar no seu instituto... Enfim, sejamos incansáveis, porque a nossa bandeira é justa para os pós-graduandos e importante para o Brasil!

Por fim, convoco os pós-graduandos a debaterem os Desafios Brasileiros no 23° Congresso da ANPG, que será de entre 3 a 6 de maio de 2012 na Unifesp, São Paulo/SP.

Um grande abraço da ANPG!

Elisangela Lizardo
Presidenta

domingo, 1 de abril de 2012

Festival Visões Periféricas Recebe Inscrições de Vídeos.



O 6° Festival Visões Periféricas recebe, até o dia 15 de maio, inscrições de trabalhos audiovisuais que queiram participar do evento. Os/as interessados/as devem acessar o site www.visoesperifericas,org.br/2012para conferir o regulamento e efetuar o cadastro. O Festival, organizado pela Associação Imaginário Digital, ocorrerá entre os dias 15 e 21 de agosto no Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Esta é a 6ª edição do Festival Visões Periféricas – Audiovisual, Educação e Tecnologias, o qual tem o objetivo de divulgar obras audiovisuais realizadas em projetos, oficinas e escolas populares, além de contribuir para a troca de experiências entre as organizações participantes.

As inscrições vão até o dia 15 de maio no site do evento. Podem participar filmes produzidos a partir de janeiro de 2010. A programação contempla quatro categorias, sendo três competitivas e uma não competitiva.

Segundo o Festival, as Mostras competitivas incluem: Visorama, destinadas a filmes de até 30 minutos produzidos por estudantes de projetos de formação em espaços populares que utilizam o audiovisual como meio de expressão; Fronteiras Imaginárias, para filmes de até 30 minutos, por qualquer realizador, incluindo ex-alunos de projetos populares de formação audiovisual; e Tudojuntoemisturado, destinado a filmes de até três minutos produzidos por qualquer realizador através de dispositivos móveis, remixagem, mashups, paródias e vídeo clipes. Já a Mostra Ibero-americana é não competitiva e voltada para filmes produzidos em cursos, escolas e oficinas de audiovisual localizados nos países da região, exceto Brasil.

Saiba mais em: http://www.visoesperifericas.org.br/2012/
Fonte: Adital.