Enquanto alunos assistiam às aulas e moradores jogavam futebol na quadra da Escola Estadual Argentina Castello Branco, em Ouro Preto, Olinda, na tarde desta sexta-feira (5), um homem invadiu a instituição e efetuou disparos de arma de fogo. Um adolescente morreu e outro ficou ferido. Testemunhas contaram que, no momento do crime, estudantes da 5ª série do ensino fundamental participavam de uma aula de educação física, o que provocou um grande tumulto na unidade de ensino.
Um homem, não identificado, entrou na escola de bicicleta, por volta das 15h, e dirigiu-se à quadra. Segundo a comunidade, ele procurava por Isaac Luiz de Lima, 17 anos, que, apesar de não ser aluno, jogava futebol na quadra e foi atingido pelas balas. O adolescente chegou a ser levado ao Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. George Ribeiro de Lima, 20, também foi baleado e levado ao HR, onde permanecia internado, em estado grave, até o final da noite de ontem. Ele também não é estudante da Argentina Castello Branco.
Familiares do adolescente assassinado foram ao hospital, onde prestaram depoimento no posto policial. Segundo o comissário de plantão, Rudimar Lima, a mãe de Isaac afirmou que o homem que invadiu a escola procurava outra pessoa e Isaac, portanto, teria sido morto “por engano”. “Só que testemunhas informaram que esse outro jovem a quem a mãe de Isaac se referiu não estava na escola”, afirmou o policial, acrescentando que Isaac era ex-interno da Fundação de Apoio Socioeducativo (Funase).
As aulas do turno da noite foram suspensas, ontem, na escola. O vice-diretor da unidade de ensino, Paulo César Lopes, não quis dar entrevistas. “A Secretaria de Educação nos orientou a não falar, pois o crime não ocorreu dentro da escola”, alegou. Quando questionado, pela reportagem do Jornal do Commercio, se a quadra faria ou não parte da instituição, ele afirmou apenas que as aulas de educação física da escola eram realizadas no local. “Mas não estou autorizado a passar mais informações”, resumiu, sem permitir a entrada da reportagem.
Alunos e um policial de plantão confirmaram que as aulas são realizadas na quadra e que, portanto, o espaço pertence à escola. No entanto, existem dois acessos: um pelo corredor principal e outro por um portão lateral. Moradores de comunidades próximas costumam frequentar o local para jogar futebol. O acesso dessas pessoas seria pelo portão lateral e, por isso, a direção da escola não teria um controle de quem entra e quem sai.
Policiais da Força-Tarefa de Homicídios estiveram no local do crime e no HR, na noite desta sexta-feira. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Jornal do Commercio
Publicado em 06.11.2010, às 00h30
Um homem, não identificado, entrou na escola de bicicleta, por volta das 15h, e dirigiu-se à quadra. Segundo a comunidade, ele procurava por Isaac Luiz de Lima, 17 anos, que, apesar de não ser aluno, jogava futebol na quadra e foi atingido pelas balas. O adolescente chegou a ser levado ao Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. George Ribeiro de Lima, 20, também foi baleado e levado ao HR, onde permanecia internado, em estado grave, até o final da noite de ontem. Ele também não é estudante da Argentina Castello Branco.
Familiares do adolescente assassinado foram ao hospital, onde prestaram depoimento no posto policial. Segundo o comissário de plantão, Rudimar Lima, a mãe de Isaac afirmou que o homem que invadiu a escola procurava outra pessoa e Isaac, portanto, teria sido morto “por engano”. “Só que testemunhas informaram que esse outro jovem a quem a mãe de Isaac se referiu não estava na escola”, afirmou o policial, acrescentando que Isaac era ex-interno da Fundação de Apoio Socioeducativo (Funase).
As aulas do turno da noite foram suspensas, ontem, na escola. O vice-diretor da unidade de ensino, Paulo César Lopes, não quis dar entrevistas. “A Secretaria de Educação nos orientou a não falar, pois o crime não ocorreu dentro da escola”, alegou. Quando questionado, pela reportagem do Jornal do Commercio, se a quadra faria ou não parte da instituição, ele afirmou apenas que as aulas de educação física da escola eram realizadas no local. “Mas não estou autorizado a passar mais informações”, resumiu, sem permitir a entrada da reportagem.
Alunos e um policial de plantão confirmaram que as aulas são realizadas na quadra e que, portanto, o espaço pertence à escola. No entanto, existem dois acessos: um pelo corredor principal e outro por um portão lateral. Moradores de comunidades próximas costumam frequentar o local para jogar futebol. O acesso dessas pessoas seria pelo portão lateral e, por isso, a direção da escola não teria um controle de quem entra e quem sai.
Policiais da Força-Tarefa de Homicídios estiveram no local do crime e no HR, na noite desta sexta-feira. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Jornal do Commercio
Publicado em 06.11.2010, às 00h30
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