Estudantes e entidades representativas protestaram nessa sexta feira contra o aumento das tarifas de ônibus no centro do Recife. O reajuste de 6,5% causou revolta para os estudantes, que assim como, a maioria dos usuários dos transportes públicos, avaliam que o valor atual da passagem já é muito alto para a realidade econômica das famílias pernambucanas.
Os protestos foram convocados, principalmente pelas redes sociais e tinha os objetivos de mobilizar a população contra o aumento e caminhar até a Grande Recife Consórcio e Transporte, local, onde o conselho metropolitano de transportes urbanos estava reunido para decidir sobre o reajuste.
Contudo, a medida que a manifestação seguia seu roteiro, a polícia militar e o batalhão de choque já demonstravam que a situação não iria ser tão tranquila. E foi próximo ao Cais de Santa Rita, que os policiais atiraram bombas de efeito moral nos estudantes e na população, causando indignação em todos que passavam pelo local.
Após toda tensão, os estudantes se reagruparam nas escadarias da Faculdade de Direito do Recife e realizaram uma plenária com todos os movmentos que faziam parte do protesto. A situação voltou a ficar complicada no início da tarde, devido a chegada do Batalhão de Choque que avançou sobre os estudantes, voltando a usar bombas de efeito moral e balas de borracha contra a manifestação.
Contudo, mesmo depois de tanta violência, o aumento das tarifas foi aprovado e já irá valer a partir da meia-noite do dia 22 de janeiro. Atualmente, os usuários pagam R$ 2 pelo anel A, que é o mais utilizado, com o reajuste, o preço vai para R$ 2,15, já o Anel B, que tem o valor de R$3,10 será R$3,30.
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