Dirigentes estudantis esperam que uns cinco mil estudantes participem na manifestação que partirá da Universidade de Santiago do Chile. Esta é a primeira marcha que convocam os secundários e universitários em conjunto para exigir o fim do lucro na educação.
Os estudantes do ensino médio e de universidades privadas do Chile marcham nesta quinta-feira pelas principais ruas de Santiago (capital) para reiterar suas demandas por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
A correspondente da teleSUR no Chile, Beatriz Michelli informou através da sua conta no Twitter @BeatrizteleSUR que "estudantes de universidades privadas e secundárias marcharão às 11h00 horário local(14h00 GMT) pelo direito à educação.
A mobilização foi convocada pela Assembleia Coordenadora de Estudantes Secundários (Aces) e o Movimento de Estudantes de Instituições Privadas (Mesup) e recebeu o apoio da Intendência da Região Metropolitana para transitar Por uma seção da emblemática Avenida Alameda.
"Se trata da primeira marcha que convocamos como Aces e Mesup este ano. Acreditamos que o conflito das universidades privadas tem gerado muita controvérsia, por isso esperamos uma alta convocatória”, disse Eloísa González, porta voz da Aces.
Os dirigentes esperam que cerca de cinco mil estudantes participem na manifestação que partirá da Universidade de Santiago do Chile. "Nós compartilhamos demandas com os universitários, como são a educação gratuita e o fim do lucro”, disse González.
Além, disso comentou que a reivindicação dos estudantes do ensino médio para a gratuidade da passagem escolar nos 365 dias do ano e a necessidade de que o Estado seja garantia de ensinar os alunos nas escolas privadas, para evitar situações como a Universidade do Mar, localizada em Viña del Mar (oeste).
O recinto universitário se viu envolvido por seus diretores em um escândalo de lucro, o Governo de Sebastián Piñera decretou seu fechamento, situação que afetou a 18 mil estudantes.
Por mais de dois anos, estudantes e docentes se manifestaram nas principais cidades chilenas para exigir ao Executivo uma educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis.
Atualmente, muitas famílias chilenas se veem asfixiadas pelos créditos que estão obrigadas a pedir aos bancos privados financiar o ensino superior de seus filhos, por isso em poucas ocasiões deve decidir a qual deles custeam os estudos universitários.
FONTE: TeleSUR/Adital.
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