terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aumenta o Número de Jovens no Ensino Superior.



Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) divulgou uma pesquisa referente à educação brasileira, a amostra foi referente ao período de 2001 a 2011.

Não mencionando se os avanços se deram por conta dos programas sociais implantados no Brasil na última década, o Instituto informa que, independente do grau de escolarização, o país avançou no acesso dos jovens à educação. Em um contexto geral, na última década, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2012, o número de jovens, de 18 a 24 anos, no ensino superior cresceu significativamente, passando de 27% para 51,3%.

Pretos e Pardos:
Um dos dados mais expressivos apresentados é o aumento de 350% da freqüência de pretos e pardos no ensino superior. Anteriormente apenas 10,2% dessa população tinha acesso à universidade. Em 2011, 35,8% de negros e pardos já ocupavam a área acadêmica. Se comparado com o número de brancos, nota-se que ainda há um forte desequilíbrio, já que o mesmo percentual de negros na faculdade hoje é quase o mesmo de brancos,porém em 2001, que representava 39,6%. Em 2011, o percentual registrado de brancos mais uma vez se sobressai em relação aos negros, 65,7%.

Ensino Médio:
Até mesmo no ensino médio o país também apresentou melhoras em relação à educação. Na década analisada houve um aumento de 40% de estudantes de 15 a 17 anos no ensino médio. Desses, cerca de 20% estavam na série correspondente à idade. Já a taxa de evasão, referente aos jovens de 18 a 24 anos, estudantes do ensino médio, também apresentou mudanças positivas, reduziu de 43,8% para 32,2%, o que equivale a uma redução de 11,6%.

Ensino Fundamental:
Outro aspecto é a queda do índice dos estudantes da mesma faixa etária (18-24) do ensino fundamental. Em 2001, 21% da população cursava o ensino primário, em 2011 o número reduziu para 8,1%.

Analfabetismo:
Entre os jovens de 18 a 24 anos, o analfabetismo também foi reduzido no Brasil, em número menor, contudo, diminui. Em 2011, dos jovens de 18 a 24 anos, apenas 8,6 não tinham alfabetização. Em 2001, esse grupo representava 12,1%.

FONTE: UJS

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