A quadra do Sindicato dos Bancários e Financiarios de São Paulo, Osasco e região ficou pequena diante do grande número de militantes de diversas organizações e movimentos sociais, vindos de varias partes do Brasil para participar da Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais, convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).
O evento, que aconteceu nesta segunda-feira, 31 de maio, reuniu, aproximadamente, 3 mil militantes vindos de diversos Estados da Federação para aprovar o Projeto nacional e Popular dos Movimentos Sociais, formulado após a realização de 20 plenárias estaduais da CMS e que busca a construção de uma política pública justa e igualitária, visando a um país soberano e desenvolvido para o todos os brasileiros.
Dentre os estados representados estiveram militantes do Paraná, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Ceará, Alagoas, Paraíba, Pará, Santa Catarina, Amapá, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Piauí e Mato grosso.
A abertura foi realizada, com apresentações musicais e declamações de poemas, para descontrair os militantes que viajaram durante horas para participar deste momento histórico para a luta dos movimentos sociais. Em seguida, Lúcia Stumpf, secretária de Movimentos Sociais do PCdoB e dirigente da União Brasileira de Mulheres (UBM) coordenou a mesa principal, juntamente com Antonio Carlos Spis, da executiva da CUT.
Para compor a mesa de trabalhos, foram convidados: Sonia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres; João Paulo, do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra; Edson França, coordenador nacional da UNEGRO; Ubiraci Dantas (Bira), da CGTB; Augusto Chagas, presidente da União nacional dos Estudantes; Bartíria Perpétua Lima da Costa, presidente da CONAM; Márcia Machado, vice presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); e Yann Evanovick, presidente da UBES.
Durante as explanações, foi feita uma reflexão sobre o momento vivido pelo Brasil e o modelo de desenvolvimento econômico encontrado nos países da América Latina. Outro ponto alto dos discursos foi o repúdio que as organizações sociais expressaram referente ao massacre deliberado do exercito de Israel contra uma frota naval de ajuda humanitária aos refugiados da faixa de Gaza. Além de ressaltar os avanços conquistados, graças à importante luta dos movimentos sociais em prol de melhores condições para a população brasileira.
A CTB foi representada pela vice presidente, Márcia Machado, que ressaltou a importância da aprovação do projeto, escrito por tantas mãos, que é fundamental para a construção de um Brasil ideal para os brasileiros e, lembrou também, que a esperança depositada nesse projeto de país, não pode se perder por conta dos percalços do caminho.
O Projeto Nacional aprovado durante a Assembléia da CMS é uma plataforma de reivindicações para a construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil. Este documento é fruto do que o povo quer para o desenvolvimento de um país voltado para o bem-estar dos brasileiros.
A próxima reunião da operativa da CMS será no dia 11 de julho. Seu objetivo será o de pautar ações dos movimentos sociais no período eleitoral.
Principais Reivindicações:
O documento apresentado à população durante a Assembléia da CMS, reforça a necessidade de fortalecimento da soberania nacional e a construção de uma política livre de qualquer tipo de opressão, onde as mulheres tenham seu direito respeitado e não sofram qualquer tipo de abuso ou violência e que seja criada uma plataforma de luta contra o machismo, o racismo e a homofobia.
• Soberania Nacional:
Em defesa de uma política externa independente, que busque a paz e o multilateralismo, a redução de entraves aos países em desenvolvimeno e a integração soberana e solidária da América do Sul e da América Latina;
O evento, que aconteceu nesta segunda-feira, 31 de maio, reuniu, aproximadamente, 3 mil militantes vindos de diversos Estados da Federação para aprovar o Projeto nacional e Popular dos Movimentos Sociais, formulado após a realização de 20 plenárias estaduais da CMS e que busca a construção de uma política pública justa e igualitária, visando a um país soberano e desenvolvido para o todos os brasileiros.
Dentre os estados representados estiveram militantes do Paraná, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Ceará, Alagoas, Paraíba, Pará, Santa Catarina, Amapá, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Piauí e Mato grosso.
A abertura foi realizada, com apresentações musicais e declamações de poemas, para descontrair os militantes que viajaram durante horas para participar deste momento histórico para a luta dos movimentos sociais. Em seguida, Lúcia Stumpf, secretária de Movimentos Sociais do PCdoB e dirigente da União Brasileira de Mulheres (UBM) coordenou a mesa principal, juntamente com Antonio Carlos Spis, da executiva da CUT.
Para compor a mesa de trabalhos, foram convidados: Sonia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres; João Paulo, do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra; Edson França, coordenador nacional da UNEGRO; Ubiraci Dantas (Bira), da CGTB; Augusto Chagas, presidente da União nacional dos Estudantes; Bartíria Perpétua Lima da Costa, presidente da CONAM; Márcia Machado, vice presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); e Yann Evanovick, presidente da UBES.
Durante as explanações, foi feita uma reflexão sobre o momento vivido pelo Brasil e o modelo de desenvolvimento econômico encontrado nos países da América Latina. Outro ponto alto dos discursos foi o repúdio que as organizações sociais expressaram referente ao massacre deliberado do exercito de Israel contra uma frota naval de ajuda humanitária aos refugiados da faixa de Gaza. Além de ressaltar os avanços conquistados, graças à importante luta dos movimentos sociais em prol de melhores condições para a população brasileira.
A CTB foi representada pela vice presidente, Márcia Machado, que ressaltou a importância da aprovação do projeto, escrito por tantas mãos, que é fundamental para a construção de um Brasil ideal para os brasileiros e, lembrou também, que a esperança depositada nesse projeto de país, não pode se perder por conta dos percalços do caminho.
O Projeto Nacional aprovado durante a Assembléia da CMS é uma plataforma de reivindicações para a construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil. Este documento é fruto do que o povo quer para o desenvolvimento de um país voltado para o bem-estar dos brasileiros.
A próxima reunião da operativa da CMS será no dia 11 de julho. Seu objetivo será o de pautar ações dos movimentos sociais no período eleitoral.
Principais Reivindicações:
O documento apresentado à população durante a Assembléia da CMS, reforça a necessidade de fortalecimento da soberania nacional e a construção de uma política livre de qualquer tipo de opressão, onde as mulheres tenham seu direito respeitado e não sofram qualquer tipo de abuso ou violência e que seja criada uma plataforma de luta contra o machismo, o racismo e a homofobia.
• Soberania Nacional:
Em defesa de uma política externa independente, que busque a paz e o multilateralismo, a redução de entraves aos países em desenvolvimeno e a integração soberana e solidária da América do Sul e da América Latina;
Defesa do Pré-sal 100% para o povo brasileiro;
Fortalecimento do MERCOSUL, UNASUL e ALBA;
Defesa da Amazônia como patrimônio Nacional.
• Desenvolvimento:
Por uma política nacional de desenvolvimento ambientalmente sustentável, que respeite as pessoas, seu modo de vida, sua cultura e que preserve o meio ambiente e a biodiversidade, e que resguarde a soberania sobre a Amazônia brasileira;
• Desenvolvimento:
Por uma política nacional de desenvolvimento ambientalmente sustentável, que respeite as pessoas, seu modo de vida, sua cultura e que preserve o meio ambiente e a biodiversidade, e que resguarde a soberania sobre a Amazônia brasileira;
Por um Projeto Nacional de Desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho.
• Democracia:
Reforma dos meios de comunicação. Democratizar os meios de comunicação, visando à pluralidade de opiniões e o respeito e difusão das opiniões das minorias;
Liberdade política para os movimentos sociais. Contra a criminalização dos movimentos sociais;
Contra a intolerância religiosa, em defesa do Estado laico;
Petrobrás 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores e acelerar a transição da matriz energética para combustíveis menos poluentes.
• Mais direitos ao povo:
Pelo fim do fator previdenciário e por reajuste digno para os aposentados;
Pela erradicação do trabalho infantil;
Ampliação dos investimentos públicos nas áreas sociais, com políticas públicas universais voltadas para a ruptura da desigualdade de raça, etnia, gênero e orientação sexual.
• Solidariedade:
Toda a solidariedade ao povo haitiano!
Pela criação do Estado Palestino;
Solidariedade aos povos oprimidos do mundo.
Propostas de Luta:
Outra questão abordada durante a Assembléia foi em relação à elaboração de uma agenda de lutas dos movimentos para o próximo ano.
Lúcia Stumpf sugeriu a criação de comitês populares de campanha, que seriam organizações nas quais o povo se reúna para aumentar sua participação em atuações baseadas no Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais.
Trabalho infantil recebe cartão vermelho:
Durante a Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais, foi lançada uma campanha de combate a prática de trabalho infantil no Brasil. Apresentada pelo professor Paulo de Lara, as entidades participantes da CMS, aderiram à campanha e os militantes presentes ao evento deram um, aclamado, cartão vermelho a este crime contra infância, e porque não dizer, contra a humanidade.
Paz e soberania:
A presidente do CEBRAPAZ, Socorro Gomes, fez o lançamento oficial de outra campanha na Assembléia. Intitulada “America Latina e Caribe: uma região de paz”, esta luta é uma empreitada contra as bases militares estrangeiras que se consolidam como uma ameaça a paz e a soberania dos povos latino americanos e caribenhos.
Por Fábio Rogério Ramalho – Portal CTB.
FONTE: Site da CTB.
Propostas de Luta:
Outra questão abordada durante a Assembléia foi em relação à elaboração de uma agenda de lutas dos movimentos para o próximo ano.
Lúcia Stumpf sugeriu a criação de comitês populares de campanha, que seriam organizações nas quais o povo se reúna para aumentar sua participação em atuações baseadas no Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais.
Trabalho infantil recebe cartão vermelho:
Durante a Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais, foi lançada uma campanha de combate a prática de trabalho infantil no Brasil. Apresentada pelo professor Paulo de Lara, as entidades participantes da CMS, aderiram à campanha e os militantes presentes ao evento deram um, aclamado, cartão vermelho a este crime contra infância, e porque não dizer, contra a humanidade.
Paz e soberania:
A presidente do CEBRAPAZ, Socorro Gomes, fez o lançamento oficial de outra campanha na Assembléia. Intitulada “America Latina e Caribe: uma região de paz”, esta luta é uma empreitada contra as bases militares estrangeiras que se consolidam como uma ameaça a paz e a soberania dos povos latino americanos e caribenhos.
Por Fábio Rogério Ramalho – Portal CTB.
FONTE: Site da CTB.
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