quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Brasil Tem Como Principal Causa de Morte Entre Jovens o Homicídio.

Entre os países da América Latina, a Argentina, Chile e Uruguai têm os assassinatos em 12ª colocação, enquanto na Europa Ocidental, que inclui países como Inglaterra, França e Espanha, as mortes violentas ficam em 50ª lugar.

Em quase todos os países do mundo, assim como no Brasil, as principais causas de mortes entre as pessoas são doenças como as cardíacas, isquêmicas, acidentes vasculares cerebrais, câncer, diarreias e HIV. Mas, outro fator vem ganhando as primeiras posições nas últimas décadas: o da violência. Segundo dados da Vigilância de Violências e Acidentes do Sistema Único de Saúde (Viva SUS 2008-2009), o homicídio tem ficado em terceiro lugar do ranking de causas de mortes dos brasileiros e, estratificando-se pela faixa etária de 1 a 39 anos, este número alcança a primeira posição.

Ratificando este índice, de acordo com a pesquisa Global Burden of Disease (GBD) – Carga Global de Doença, em português, publicada neste mês pela revista inglesa The Lancet e organizada pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, o Imperial College, de Londres, e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fator violência é apontado como a principal causa de mortes entre jovens no Brasil e Paraguai. Entre os países da América Latina, a Argentina, Chile e Uruguai têm os assassinatos em 12ª colocação, enquanto na Europa Ocidental, que inclui países como Inglaterra, França e Espanha, as mortes violentas ficam em 50ª lugar.

Dados nacionais desenvolvidos pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência (LAV-Uerj) divulgados no mês de dezembro de 2012 destacam a parte deste número de homicídios que acontece ainda na adolescência. De acordo com o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), criado em 2007 por estas instituições, o número de mortes entre jovens de 12 a 18 anos vem aumentando ao longo do tempo. Para cada mil pessoas nesta faixa etária, 2,98 é assassinada. O índice em 2009 era de 2,61. Este índice representa cerca de 5% dos casos de homicídio geral. Entre as principais causas de homicídio está o conflito com a polícia. E o estudo aponta uma expectativa não muito animadora: até 2016 um total de 36.735 adolescentes poderão ser vítimas de homicídio.

Para Luiz Eduardo Soares, cientista político e especialista em segurança pública, esse quadro já não é novidade para quem estudo o assunto, mas traz uma reflexão urgente. “Há 20 anos estamos vendo este cenário se repetir. E é isso que o torna cada vez mais grave porque sabemos quem são as vítimas, mas não somos capazes de ajudá-las, de reverter estas estatísticas”, lamenta.

Doriam Borges, do LAV-UERJ e um dos responsáveis pelo levantamento do IHA, explica que o índice de homicídios entre os jovens expressa a metamorfose que a violência vem sofrendo ao longo do tempo. “Nas décadas de 1960 e 1970, a violência era caracterizada por assalto a bancos e, embora houvesse homicídio e latrocínio, o número era menor. Atualmente, o tráfico de drogas nacional e internacional foi ganhando força no país, mas o que é mais relevante é o aumento do tráfico de armas e a facilidade de acesso a estes instrumentos”, explica.

Além de idade, as vítimas têm cor:

Em artigo publicado pela Carta Capital em agosto do ano passado, ‘A violência contra jovens negros no Brasil’, o especialista em análise política pela Universidade de Brasília (UNB) e ex- consultor da Unesco e da Fundação Perseu Abramo para o tema das relações raciais e de juventude, Paulo Ramos, aponta que o diagnóstico apresentado ao Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) pelo Governo Federal, baseado no DataSUS/Ministério da Saúde e no Mapa da Violência 2011, mostra que em 2010 morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, um total de 26,2 para cada 100 mil habitantes.

Dessas vítimas, 70,6% eram negras. No mesmo ano, 26.854 jovens entre 15 e 29 sofreram homicídio, ou seja, 53,5% do total de vítimas em 2010. Destes 74,6% eram negros e 91,3% do sexo masculino. Paulo Ramos reforça ainda que faltam força e organização política para a mudança deste cenário. ‘Existe uma dissonância entre elementos fundamentais para o êxito de uma ação que vise combater os homicídios de jovens negros. Para estas políticas, quando há orçamento, não há reconhecimento de diferenças; quando o projeto aborda a juventude negra, não há recursos. E quando há reconhecimento com recursos, não existe foco nos jovens mais vulneráveis’, explica, no artigo.

Em entrevista à EPSJV/Fiocruz, o consultor relembrou que estes índices de violência aos jovens negros vêm sendo apontados há muito tempo pela sociedade civil e por organizações não-governamentais, mas pouco tem sido feito para mudar essa realidade. “Se pegarmos o histórico, em 1968 foi lançado um livro chamado ‘O Genocídio do Negro no Brasil’; uma década depois, em 1978, foi criado o Movimento Negro Unificado, um ato cujo estopim foi a morte de alguns negros em São Paulo. Fora isso, existem iniciativas de comunidades negras como a criação de uma carteirinha contra a abordagem violenta de policiais, entre outras. Apesar disso, continuamos vendo em dados e estatísticas os mesmos resultados. Precisamos ir além para não vermos mais isso se repetindo”, analisa.

A edição de 2012 do Mapa da Violência: ‘A cor dos homicídios no Brasil’ desenvolvido pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, Secretaria de Políticas de promoção de Igualdade Racial e a Flacso Brasil mostra que este índice está aumentando ao passar das décadas. A pesquisa mostra que entre 2002 e 2010, segundo os registros do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), morreram no país 272.422 cidadãos negros, com uma média de 30.269 assassinatos ao ano. Além disso, destaca ainda o ano de 2010 como o mais crítico, por ter um somatório de 34.983 mortes por essa causa.

“Várias pesquisas há muito tempo têm mostrado que as vítimas são preferencial jovens, negros e solteiros. No estudo realizado pela LAV-UERJ em parcerias com as outras instituições, é possível perceber que os adolescentes negros têm quase três vezes mais chances de serem vítimas de homicídio do que os jovens brancos da mesma faixa etária”, explica o pesquisador Doriam Borges. E completa: “Vivemos em uma sociedade socialmente e racialmente desigual. E elas têm uma relação muito forte. Não é que os negros deveriam ser mais vítimas, mas, por conta de toda essa desigualdade social, eles continuam sendo vítimas porque já são vítimas de tantas outras violências há muito tempo”.

Violência e políticas públicas:

O relatório do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva SUS), a ser divulgado no início deste ano, mostra que os indivíduos do sexo masculino representaram a maior proporção dentre os atendimentos de casos de violência realizados pelo SUS, totalizando 71,1%. Além disso, ele estratifica, evidenciado que a faixa etária de 20 a 30 anos concentra 34,8% deste montante; e os atendimentos envolvendo pessoas com cor da pele parda e preta são de 51,4% e 17,8%, respectivamente.

Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, explica que o Ministério tem feito diversas estratégias para dar suporte à implementação de políticas públicas nessa área. “Enquanto política setorial, temos reportado as ações sobre mortalidade, apoiando os estados para que desenvolvam projetos específicos de prevenção, proteção e vigilância. Além disso, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo projetos de capacitação de equipes de saúde em relação a acidentes e violência e ao trabalho de notificação de vítimas de violência. Mas, como a compreensão deste tipo de violência está muito relacionada a um conjunto de questões sociais, muitas vezes extrapola a capacidade de intervenção e de dar respostas do setor de saúde”, explica.

No entanto, Paulo Ramos critica a falta de políticas públicas, especialmente de saúde, focadas nesta população negra. “Hoje o Ministério da Saúde desenvolve ações para as mulheres, que acabam atendendo às necessidades das jovens negras, mas políticas especificamente para os homens não existem”, analisa.

Doriam Borges concorda que as políticas públicas existentes hoje são muito abrangentes e que precisam ser mais focalizadas a públicos específicos. “É preciso em primeiro lugar uma política séria de desarmamento. A chance de os jovens morrerem por arma de fogo é muito maior do que por outros meios. Além disso, é importante que se criem políticas específicas de prevenção e redução de homicídios contra adolescentes e jovens, que é o público alvo. Não temos políticas específicas de violência letal. Temos algumas políticas mais abrangentes, como as de segurança pública, mas, muitas vezes, as políticas públicas de segurança acabam sendo mais reativas, e nós precisamos de políticas preventivas na área de letalidade de juventude”, comenta. De acordo com a pesquisa do IHA, o risco de morte com arma de fogo entre adolescentes é seis vezes maior do que por outros meios.

Como forma de orientar políticas públicas mais específicas, as instituições responsáveis pelo IHA também criaram o Guia Municipal de Prevenção da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens com intuito de proporcionar uma metodologia de orientação aos gestores municipais na elaboração de políticas públicas voltadas para a redução da violência desta faixa etária. “Nesse guia, damos algumas orientações sobre como os gestores podem desenvolver políticas públicas. Cada cidade precisa de políticas específicas para suas realidades”, aponta Doriam.

FONTE: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) / Revista Fórum.
Por, Viviane Tavares.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nação Hip Hop Brasil Celebra 8 Anos com CD Coletânea.


Em Celebração ao aniversário de 08 anos da Nação Hip Hop Brasil, os principais grupos e artistas de nossa gloriosa entidade se juntam em um CD Coletânea para mostrar nossa diversidade e riqueza musical. 10 Estados, 27 Artistas, 32 Musicas, numa galeria musical com os mais diversos temas e vozes que vão ecoar pelas periferias do Brasil. O CD também conta com a participação especial de vários ícones do Rap Nacional como; Face da Morte, Inquérito, DMN, Zé Brown, Ordem Própria e Renegado.

Quero ver você curtir, compartilhar, comentar, baixar e reproduzir o canto destes manos e minas que irão ecoar e convocar nosso povo a viver, sorrir, se organizar e lutar, cada um a sua maneira seja através do Break, do Graffiti, do DJ ou MC, cada qual com suas armas e armaduras.

Salve Nação! Vida Longa ao Hip Hop!

Faça o download da coletânea aqui.

FONTE: Nação Hip Hop Brasil

Nota Oficial de Celebração ao Aniversário de 08 Anos da Nação Hip Hop Brasil.


Saudações Hip Hopper’s Manos e Minas da Nação Hip Hop!

A Nação Hip Hop Brasil está completando 08 anos de historia, com muita alegria e orgulho, hoje temos atuação e núcleos organizados em 12 Estados da Federação e Distrito Federal, além de amigos e parceiros da entidade por todo território Nacional. Por isso, com muita alegria e orgulho de fazer parte desta gloriosa entidade, quero aqui registrar um imenso agradecimento a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para que numa batalha diária, mas com muito empenho e dedicação, fizessem com que nossa entidade chegasse a esta celebre data.

Somos os manos e minas que pelos guetos e vielas das periferias brasileiras, lutam para que nossa voz seja ouvida, e que o futuro de nossa juventude seja traçado a favor daqueles que por anos derramaram seu suor e sangue para construir a riqueza deste país continental.

Ainda temos um grande caminho a trilhar, e sabemos que a vitoria vira da luta, da sabedoria e do conhecimento que iremos adquirir e socializar, por isso, quero ver você curtir, compartilhar, comentar, baixar e reproduzir o canto destes manos e minas que irão ecoar e convocar nosso povo a viver, sorrir, se organizar e lutar, cada um a sua maneira seja através do Break, do Graffiti, do DJ ou MC, cada qual com suas armas e armaduras.

Vamos assumir o comando ZÉ! Com nossa ORDEM PRÓPRIA, se preciso for faremos um INQUÉRITO, pro povo não ser a FACE DA MORTE, e que D.e M.ais N.ada, nosso direito seja RENEGADO.

Só assim teremos 1 DI NOIZ na mesa de decisão, para nos afastar da MISÉRIA, faremos uma CONEXÃO do ALTO VERA CRUZ até HAVANA, iremos ecoar nossa voz PRO REBENTO DOS FALANTES, ai eu QUERO VER! Demorô! VEM KUM NOIZZ! Por que juntos, somos fortes! UMA SÓ NAÇÃO.

Salve Nação! Vida Longa ao Hip Hop!

Por: Beto Teoria, presidente da Nação Hip Hop Brasil.
FONTE: Nação Hip Hop Brasil.

Estudantes Cobram a Eduardo Aplicação de 100% dos Lucros dos Royalties do Petróleo na Educação.

Nesta terça-feira (22), durante a abertura da Bienal da UNE, na Praça do Carmo, em Olinda, os integrantes da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e da UNE entregarão uma carta ao governador Eduardo Campos (PSB), que prestigiará o evento, reivindicando que 100% dos lucros dos royalties do petróleo do Estado sejam destinados a investimentos em educação. Embora a divisão igualitária dos royalties ainda esteja em discussão no Congresso Nacional, a expectativa do movimento é de que o governador abrace a causa em prol da qualidade do ensino no Estado.

"Para nós do movimento estudantil secundarista, essa conquista marcaria o aniversário de 65 de história da UBES com uma grande vitória para os estudante de Pernambuco e um grande exemplo para ser seguido por governadores de todo o Brasil", diz a presidente da UBES, Manuela Braga. A solicitação foi feita ao governador Eduardo Campos em 2011 e estudantes esperam uma resposta positiva.

FONTE: Blog do Jamildo

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PRONATEC: Uma Agenda Importante Para os Estudantes e Trabalhadores.


Na égide da atual quadra de desenvolvimento social e econômico que o país se encontra, os movimentos sociais devem se fazer cada vez mais presentes nas mobilizações e nas lutas populares, a fim de que suas opiniões se fortaleçam frente a disputa política com os setores mais conservadores e que suas demandas se incorporem integralmente na agenda pública do Estado brasileiro. Para isso, é preciso uma organização e um empoderamento maior da militância e das lideranças políticas para que a condução desse desenvolvimento traga frutos satisfatórios para o povo brasileiro.

E dentro da agenda dos trabalhadores e dos estudantes, encontramos uma potencial ferramenta para a construção de uma nova relação de trabalho e para a melhoria do ensino médio do país, o Pronatec. Programa que foi sancionado pela presidenta Dilma Roussef em outubro de 2011 e tem a meta ousada de formar 8 milhões de brasileiros até 2014.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego se configura como um conjunto de ações voltadas a educação profissional com o intuito de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionalizante para estudantes de nível médio e também para os trabalhadores. Segundo o ex-ministro da educação, Fernando Haddad, o Pronatec será um programa do governo que vai ficar para a história do país. Em um de seus discursos, Dilma Roussef proferiu as seguintes palavras: "somos um país que precisa de universitários e pós-graduados, mas que também precisa muito do ensino profissionalizante. E o Pronatec é uma das ferramentas essenciais para o desenvolvimento do Brasil".

De fato, não há como discordar que o Pronatec vai trazer grandes oportunidades para a população, além de desenvolver as redes federais de educação profissional e tecnológica, o Sistema S, as redes privadas e as redes estaduais de educação do país. Contudo, também é oportuno debater o programa, tendo em vista a verdadeira complexidade que a sua concepção exige, pois além do ensejo da formação profissional voltada a milhões de brasileiros, é fundamental entender que os objetivos dos estudantes e dos trabalhadores em relação ao programa em muitos casos são divergentes dos almejados pelos empresários que ofertam as vagas de trabalho.

Em outro momento, a presidenta ressaltou que o Pronatec se configura como um esforço do governo para qualificar os jovens e os trabalhadores do país, aumentar a competitividade das empresas e melhorar os salários dos trabalhadores. Já Paulo Tigre, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que o programa é extremamente oportuno, pois aponta soluções para as necessidades de mão de obra qualificada para o Brasil, impulsionando a rede de atendimento de educação profissional.

Ora, sabemos que o histórico da formação profissional no país tem suas raízes fincadas principalmente no setor privado, haja vista o sistema S (Sesi, Senai, Senac, Sesc), além disso, temos a compreensão que os princípios desse mercado de trabalho é imposto pela ótica do capital e que é alicerçado na exploração, na competitividade e no individualismo. Diante disso é pertinente o seguinte questionamento: Será que ao investir o dinheiro público nas instituições privadas que oferecem os cursos é contribuir para uma melhoria no mundo do trabalho ou somente estamos alimentando as necessidades do setor produtivo?

Acredito que o nosso desenvolvimento não precisa apenas de uma indústria forte e competitiva para garantir o crescimento econômico, necessitamos também do fortalecimento das relações de trabalho que valorize o trabalhador, que respeite e amplie os seus direitos. Para formar uma mão de obra qualificada e atingir o pleno emprego é necessário pensarmos no processo e nos valores educacionais como um todo. Acredito que democratizar o ensino técnico apenas para formar trabalhadores alienados e submissos não é a solução que o sindicalismo nem o movimento estudantil defende.

Diante de tal reflexão, precisamos reafirmar a força e o protagonismo dos estudantes e dos trabalhadores para suprir algumas lacunas existentes no Pronatec e fazê-lo uma ferramenta em função do desenvolvimento. Não podemos deixar que o sistema S (principal beneficiado) torne-se o maior responsável pelo ensino técnico e profissionalizante do país, pois isso é injetar verba pública no setor privado e vai na contramão da decisões construídas pela CONAE. Também é fundamental definir critérios mais objetivos para avaliar a qualidade do ensino prestado pelas instituições de ensino (principalmente no Sistema S que é isento de qualquer avaliação) e que seja incluído nas matrizes curriculares dos cursos, disciplinas voltadas a uma educação mais humanista e menos mecanizada. Deixar o Sistema S e outras instituições privadas como que quase exclusivamente responsáveis pela educação profissional é criar um intenso comércio de matrículas que somente vai gerar números por parte do governo e maior serventia ao mercado. Por isso que as demandas apresentadas devem ser defendidas pelo conjunto das categorias de trabalhadores e dos estudantes a fim de se fortalecer o Pronatec como um programa voltado às necessidades sociais do país evitando que o mesmo se torne um mero programa privatista de educação dotados de fins pragmáticos e limitados às necessidades mercadológicas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Infográfico: O Brasil Atrás das Grades.

Mais de meio milhão de pessoas encontram-se presas no Brasil – a quarta maior população carcerária do mundo. Mas quem são essas pessoas? Por que estão presas? Em que circunstâncias foram aprisionadas? Quão seletiva é a prática jurídico-penal brasileira? Como, afinal, se comporta o aparato punitivo brasileiro quando se trata de mandar alguém para a cadeia? 

Saiba isso e muito mais em “O Brasil atrás das grades”, novo infográfico elaborado pela equipe do Direito Direto. 



FONTE: Direito Direto. 

CTB Inicia 2013 Presente nas Lutas da Juventude.


A Juventude da CTB, ao mesmo tempo que faz os preparativos para o ano do 3º Congresso da CTB, inicia 2013 com pé direito participando de diversas atividades sindicais e juvenis. Dentre elas, destacam-se os preparativos nos Estados para os Encontros da Juventude da CTB, a participação na articulação das juventudes que prepara a Jornada de Lutas da Juventude em Março, a presença no Curso Nacional CES/CTB e a sequência de eventos estudantis que ocorrerão em Recife, Pernambuco, chamados pela UNE e a UBES.

Essa semana, o Secretário Nacional de Juventude da CTB, Paulo Vinícius, participa do 2º Curso Nacional de Gestão Sindical e do V Curso Nacional de Formadores do CES (Centro de Estudos Sindicais) no Hotel Santa Mônica em Guarulhos (SP), no dia 17, para falar sobre o tema juventude.

Já no dia 19, a CTB, representada por Paulo Vinícius, participa como palestrante no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base da gloriosa União Nacional dos Estudantes, o maior de sua história, superando os 3500 Centros Acadêmicos inscritos. O evento antecederá a 8ª Bienal de Cultura e Arte da UNE - A Volta da Asa Branca, que homenageia através do Rei do Baião, Luíz Gonzaga, a riquíssima cultura nordestina, patrimônio da brasilidade. Na Bienal, a Juventude da CTB estará representada , além de Wallace, pelo diretor da Executiva Nacional da CTB, Vítor Espinoza.

A Secretaria Nacional de Juventude da CTB também vai compor a mesa Juventude na Luta por um novo Brasil, no dia 19. Além da CTB, também estarão Raul Amorim (Coordenador da Juventude do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Léa Marques Silva (representante da Secretaria de Juventude da Central Única dos Trabalhadores) e Jefferson Tiego da Silva (Secretário de Juventude da Força Sindical).

Mas não será a única atividade da semana em que a Juventude da CTB estará presente. Por ocasião do 2º Encontro Nacional de Grêmios da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas também no dia 19 de janeiro, Wallace Melo - Secretário de Juventude da CTB-PE e do SINPRO - representará o Coletivo Nacional de Juventude da CTB, compondo a mesa que debaterá o PRONATEC e a formação profissional, no Centro Tecnológico de Pernambuco, em Recife. Trat-se de fazer um balanço crítico e de unificar proposições para avançar o programa com o protagonismo dos estudantes secundaristas e dos trabalhadores(as).

"A presença da CTB nessas importantes atividades da Juventude brasileira são importantes sinais da politização do movimento estudantil brasileiro, em busca da unidade estratégica entre estudantes e trabalhadores. O ano de 2013 viverá em março uma grande Jornada de Lutas da Juventude exatamente por essa busca de unidade para aprofuindar as mudanças em nosso país, democratizar o Brasil", destaca o secretário da Juventude da CTB.

Fonte: Coletivizando.

domingo, 13 de janeiro de 2013

I Encontro Nacional dos Estudantes em Defesa do SUS.

Destaca-se a importância de um debate mais amplo, referente a formação em saúde, através de uma reflexão crítica e política dos futuros trabalhadores do SUS.  Por conta disso, será realizado o I Encontro Nacional de Estudantes em Defesa do SUS, no dia 25 de janeiro, a partir das 13h, durante a 8ª Bienal da UNE (União Nacional dos Estudantes), que ocorre de 22 a 26 de janeiro de 2013, na cidade de Recife e Olinda - PE.


2º Encontro Nacional de Grêmios.




De 18 à 21 de Janeiro acontece em Pernambuco a segunda edição do Encontro Nacional de Grêmios da UBES que tem como objetivo principal a discussão do Projeto Político Educacional da UBES, a programação busca alcançar todas as esferas do movimento secundarista nas escolas que os grêmios atuam. Além de servir como termômetro para diagnosticar como está e o que pode ser feito, o encobtro ajuda a canalizar todas as experiências de trabalho e de lutas que estão sendo desenvolvidas pelos estudantes.

Mais informações aqui. 


Oficina de Flipbooks.


O Cineclube Curta Doze Meia e a Fundação Correios estão organizando duas oficinas para a criação de Flipbook para adolescentes com faixa etária entre 10 e 14 anos. As oficinas serão ministradas por Paulo Leonardo Fialho e Clarissa Machado.

Para mais informações clique aqui.



Juventude Dá Início aos Preparativos Para Jornada de Lutas 2013.


A CTB participou na última terça-feira (08) de uma reunião realizada na sede da UNE (União Nacional de Estudantes), em São Paulo, que contou com a presença de integrantes de diversos movimentos de juventude para organizar a próxima Jornada de Lutas, programada para o mês de março.

Além do presidente da UNE, Daniel Iliescu, e da CTB, estiveram presentes representantes da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), do Coletivo de Juventude do MST, CUT, Levante Popular da Juventude, entre outros.

A reforma política, o fim da violência contra a juventude, o financiamento público da educação, melhores condições de trabalho e a democratização dos meios de comunicação são as pautas centrais da jornada. A semana de 25 de março a 1º de abril foi a escolhida para a realização das manifestações Brasil afora.

Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, 2013 promete ser o ano em que a juventude brasileira fará grandiosas manifestações. ‘’Nós iremos para as ruas e também nas redes digitais conquistar mais direitos e avanços para o Brasil, como os 10% do PIB para a educação, o fim da violência contra a juventude negra, melhores condições de trabalho no campo e na cidades, e claro, mais democracia na mídia e na política’’, afirmou.

No dia 23 de fevereiro será realizada uma plenária nacional da jornada, aberta a todos os coletivos e organizações. O local ainda será definido.

A Jornada Nacional de Lutas, organizada pela UNE, UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional dos Pós Graduandos) ocorre anualmente no mês de março, em homenagem ao estudante secundarista Edson Luis. Paraense radicado no Rio de Janeiro, Edson foi morto pela ditadura militar com um tiro no peito dia 28 de março de 1968 quando protestava no restaurante universitário Calabouço contra o aumento no preço da refeição. Todos os anos os estudantes promovem uma série de intervenções em diversas regiões do país para apresentar suas reivindicações e, assim, dialogar com os setores da sociedade.

FONTE: Portal da CTB.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

#Luto - Falecem o Brilhante Lutador da Juventude Alessandro de Leon e a Jovem Liderança Manauara Luciana Telles Fontes.

Ângela Guimarães, presidente do CONJUVE, traz-nos uma terrível, consternadora notícia:

"Companheir@s, me valho deste espaço para dar uma triste notícia a tod@s que conviveram, militaram e puderam compartilhar de sua presença sempre solidária, alegre e parceira .... acaba de falecer num trágico acidente automobilístico em estrada do Rio de Janeiro o Conselheiro Nacional de Juventude Alessandro Lutfy Ponce de Leon.... Família e amig@s recebam nossos sentimentos e pesares... Em breve divulgaremos nota de pesar no site do Conjuve.... #tristezainfinita"

De Leon era um militante sincero e com grandes serviços prestados à luta da juventude com quem convivi pelo menos desde 2003. Brilhante, carioca, um parceiro, amigo e uma pessoa leal, divertida, cheia de vida.

Com ele estava a jovem liderança Luciana Telles Fontes, jornalista, que foi candidata a vereadora em Manaus em 2008, quando militava no PCdoB, vivendo agora no Rio. O acidente ocorreu no km 53, da RJ-124, Via Lagos, altura da cidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Alessandro perdeu a direção na curva, e o Civic que dirigia colidiu terrivelmente num caminhão que vinha no sentido contrário.
Em novembro, Alessandro participou com seu habitual brilhantismo, bom humor e qualificação do debate acerca das políticas públicas de juventude havido no Senado Federal na Comissão de Direitos Humanos, com a presença de diversos conselheiros e a condução do grande Senador Paim.

FONTE: Coletivizando.