Brasília – A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) apoiou a decisão da presidenta Dilma Rousseff de suspender a distribuição do kit informativo de combate à homofobia nas escolas públicas de ensino médio. Para o presidente da Ubes, Yann Evanovick, o kit é uma boa ideia para combater o preconceito, mas o conteúdo do que foi produzido não é o ideal.
“Assisti aos vídeos. Um deles, no qual o rapaz é bissexual, passa uma mensagem que levaria pessoas que ainda estão decidindo sobre sua sexualidade a adotar o bissexualismo”, disse Evanovick à Agência Brasil.
Segundo ele, o governo deve ampliar o debate sobre o tema, convocando o movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT), a Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a própria Ubes. “Se a sociedade está questionando, é porque existe alguma falha. É preciso rever isso para que as pessoas não se escandalizem”.
O presidente da Ubes acredita que o material, se revisado, será eficaz no combate ao preconceito dentro das escolas. Segundo ele, há muitos alunos que deixam de estudar por causa do bullying (assédio por vezes violento praticado por estudantes contra outros estudantes) e do desrespeito dentro do ambiente escolar. “Todo instrumento que o estado use para combater o preconceito, seja por racismo, seja contra homossexuais, é bom”.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (26) que os kits vão ser refeitos, pois a presidenta Dilma não gostou do conteúdo do material. Eles serão submetidos à Comissão de Publicações do Ministério da Educação (MEC) para que seja produzida uma nota técnica apontando quais as mudanças que deverão ser feitas. As escolas não serão obrigadas a adotar o kit.
Fonte: Agência Brasil
“Assisti aos vídeos. Um deles, no qual o rapaz é bissexual, passa uma mensagem que levaria pessoas que ainda estão decidindo sobre sua sexualidade a adotar o bissexualismo”, disse Evanovick à Agência Brasil.
Segundo ele, o governo deve ampliar o debate sobre o tema, convocando o movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT), a Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a própria Ubes. “Se a sociedade está questionando, é porque existe alguma falha. É preciso rever isso para que as pessoas não se escandalizem”.
O presidente da Ubes acredita que o material, se revisado, será eficaz no combate ao preconceito dentro das escolas. Segundo ele, há muitos alunos que deixam de estudar por causa do bullying (assédio por vezes violento praticado por estudantes contra outros estudantes) e do desrespeito dentro do ambiente escolar. “Todo instrumento que o estado use para combater o preconceito, seja por racismo, seja contra homossexuais, é bom”.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (26) que os kits vão ser refeitos, pois a presidenta Dilma não gostou do conteúdo do material. Eles serão submetidos à Comissão de Publicações do Ministério da Educação (MEC) para que seja produzida uma nota técnica apontando quais as mudanças que deverão ser feitas. As escolas não serão obrigadas a adotar o kit.
Fonte: Agência Brasil
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