"A juventude sempre esteve unida contra a opressão. Ela está preparada para lutar por um novo Brasil". Foi o que declarou Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB, durante participação no 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), ao falar sobre o papel jogado pela juventude e o movimento estudantil na luta travada contra a opressão ao longo da história do Brasil.
A atividade reuniu ainda o presidente da UNE, Daniel Iliescu; Luiz Dulci, direção nacional do Partido dos Trabalhadores-PT; André Roberto Menegotto, secretário nacional adjunto do Partido Democrático Trabalhista-PDT; Valdir Raupp, presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro-PMDB; Irapuã Santos (executiva nacional do Partido Pátria Livre-PPL; Ivan Valente, presidente do Partido Socialismo e Liberdade-Psol; Roberto Amaral, vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro-PSB; e Heron Barroso Silva de Menezes, comitê central do Partido Comunista Revolucionário-PCR.
Em entrevista à Rádio Vermelho, o presidente do PCdoB disse que a UNE dá um importante passo ao reunir forças para pensar em um Brasil diferente, em uma nação melhor. Segundo ele, "só quando debatemos e discutimos é que firmamos passos mais sólidos na jornada de transformação. As ideias mais avançadas surgem do fragor das opiniões”, defendeu.
Ele também salientou o papel da UNE nessa trajetória de luta. "A UNE é uma entidade de uma experiência e profundidade histórica imensa. E por que afirmou isso? Porque ela ao mesmo tempo que se concebe em um entidade plural, ela é única no movimento estudntil, não se pulverizou. ou seja, ela forte em sua diversidade e pluralidade e a liga que constrói essa união está baseada nas lutas dos seus eternos militantes, nas bandeiras de uma Brasil avançado, nos sonhos dos jovens que nao aceitam mais a desigualdade", explicou o dirigente.
Renato afirma que é preciso pesar a importância da realização de um evento como é o Congresso da UNE. Para o dirigente comunista, um evento como esse só reforça a força a juventude em lutas do Brasil e sinaliza a centralidade de questões antes deixadas de lado pelos setores conservadores do país.
"Um evento como esse tem um marca importante em questões como a defesa de uma educação pública e de qualidade. Também deixa claro o interesse da nossa juventude pelas questões políticas do país. Ou seja, nossa juventude está alerta ao processo político. Ela agenda, discute, cobra e já alcançou diversas conquistas", destacou.
Por Joanne Mota
FONTE: Vermelho.
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