domingo, 21 de agosto de 2011

Centro de Juventude, Desenvolvimento & Cidadania Elege Delegados Para a 2ª Conferência Estadual de Juventude.


Wallace Melo.
Dos doze eleitos pela 3ª Conferência Muncipal de Políticas Públicas de Juventude de Olinda para representar a cidade na 2ª Conferência Estadual de Juventude, dois fazem parte do CEJU. Os diretores, Wallace de Melo e Gabrial Alex foram eleitos pelos participantes da conferência municipal para representar as propostas dos jovens olindenses na etapa estadual das conferências juvenis.

 A notícia foi recebida com muita satisfação por todos os integrantes do CEJU, pois foi uma importante sinalização de que o nosso trabalho está sendo reconhecido pela juventude olindense. Acreditamos que esse foi um importante passo para solidificarmos ainda mais a nossa atuação dentro do município.

Gabriel Alex.
Diante disso, o Centro de Juventude, Desenvolvimento & Cidadania acredita que garantir por melhores políticas de juventude é uma necessidade vital para o desenvolvimento social do país. E é nesse intúito que vamos honrar a confiança e o reconhecimento delegado ao nosso trabalho para contribuírmos ainda mais para a construção de uma sociedade mais justa e com a "cara" da juventude brasileira.

CEJU Participa da 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude de Olinda


Indicado para ser uma das entidades responsável para a organização da 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude de Olinda, o Centro de Juventude, Desenvolvimento & Cidadania mostrou mais uma vez, a seriedade do seu trabalho para toda a sociedade olindense. Contribuir com a organização da maior conferência de juventude que o município ja teve, foi uma tarefa deveras gratificante para os integrantes do CEJU.

De fato, foi uma experiência de grande aprendizado para todos que participaram da comissão de organização da conferência que buscou dialogar com grande parte da juventude olindense sobre questões políticas, culturais, sociais e econômicas que estão inseridas na realidade juvenil, não somente no âmbito municipal, mas também, nas esferas estadual e federal.

A 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Olinda foi um dos momentos mais importantes da história da juventude olindense, uma vez que, serviu para contribuir ainda mais para efetivar a necessidade de políticas voltadas para a juventude na cidade. Propostas como a criação de um Conselho Municipal de Juventude, melhoria nos serviços públicos voltados para os jovens e a criação de linhas de ônibus municipais nas madrugadas foram votadas com unânimidade pelos delegados presentes na plenária final.

Além da formulação de novas propostas, os conferentistas também elegeram a delegação que irá representar Olinda na 2ª Conferência Estadual de Políticas Públicas de Juventude que irá acontecer nos dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro no Centro de Convenções de Pernambuco.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Olinda Terá Escola Técnica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.


Durante a semana, a presidenta Dilma Roussef, anunciou a construção de 08 novas Escolas Técnicas do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em 2014. E Olinda será um dos municípios contemplados esse projeto. É válido ressaltar que tal notícia foi recebida com muita alegria e satisfação pelas organizações que atuam diretamente com os jovens na cidade, uma vez que, essa necessidade ja era elencada por muitos estudantes olindenses em fóruns, encontros e conferências.

Como foi dito, as organizações juvenis receberam essa notícia com muito entusiasmo, principalmente porque Olinda passa por uma época bastante propícia para a cristalização desse debate, haja vista que a cidade está se preparando para a sua 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude que será realizada no dia 19 de Agosto. Segundo o diretor do CEJU, Wallace de Melo Barbosa, que faz parte da comissão de organização de conferência, a proposta de uma escola técnica dentro de Olinda tem sido ressaltada em algumas pré-conferências de juventude e com certeza será tema de debate presente entre os jovens na conferência municipal.

De fato, Iniciar a 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude com uma notícia dessa grandeza, será algo muito proveitoso para os jovens olindenses, pois é uma prova que as suas demandas estão sendo atendidas pelo poder público.

sábado, 13 de agosto de 2011

Programa "Na Ladeira" Entrevista Membros da Comissão de Organização da 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude de Olinda.


Roberto Santana Alves e Wallace Melo Barboda, representaram a Comissão de Organização da 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude de Olinda em entrevista promovida pelo comunicador, Wagner Souto que apresenta o programa "Na Ladeira" da rádio comunitária, Amparo FM.

No decorrer da entrevista, foram pautadas questões ligadas aos mecanismos de participação dos jovens na conferência municipal de políticas públicas de juventude e a necessidade de se cristalizar, cada vez mais, um debate amplo sobre as políticas públicas de juventude em Olinda. E diante disso, questões ligadas a cultura, educação, lazer e cidadania foram debatidas junto aos representantes da comissão da conferência e ouvintes do programa.

A 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas de Juventude de Olinda será no dia 19 de Agosto, na Acadêmia Santa Gertrudes, localizada no Alto da Sé, a partir das 09:00 horas da manhã. O CEJU é uma das entidades representativas dos movimentos sociais integrantes na comissão de organização do evento.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

3ª Conferência Municipal de Juventude de Olinda.


Reportagem: Como a Polícia Trata o Jovem?

Muitas vezes o preconceito faz com que a polícia trate o jovem como um suspeito simplesmente por causa da idade, da etnia, do local de moradia ou da roupa que usa. O que pode ser feito para aproximar o universo dos jovens e da polícia?

Para copiar a reportagem para o seu computador: TV Câmara



(reportagem exibida no Câmara Ligada ”Como a polícia trata o jovem?” -

domingo, 7 de agosto de 2011

FHC Ainda é Persona Non Grata Para os Estudantes.


O sociólogo e ex-presidente da República por dois mandatos consecultivos ainda é citado por vários grupos de estudantes, devido a sua política de sucateamento do ensino público no país. Algumas teses apresentadas no 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes que aconteceu na cidade de Goiânia, no último mês de julho fizeram questão de ressaltar que o movimento estudantil de hoje não pode deixar que as politicas educacionais provenientes do governo FHC retornem à realidade brasileira.

Como sabemos o movimento estudantil brasileiro foi um dos principais pilares da resistência ao regime dos generais, durante os governos provenientes da ditadura militar ocorrida entre os anos de 1964 a 1985. No entanto, após o historico processo de redemocratização política, a organização econômica do país passou a ser regida por uma orientação neoliberal que deixaram profundas mazelas na macroeconomia brasileira. Fatores como: privatizações, desemprego, inflação e baixos investimentos em setores relevantes para o desenvolvimento social do país, como educação, saúde e moradia foram realidades visíveis, a partir da década de 1980.

E diante de tal contexto, os movimentos sociais passaram a se manifestar de forma crítica e combativa a essa ideologia que pregava de fato, um Estado mínimo. E assim, passaram a ocupar novamente as ruas das principais capitais brasileiras, em defesa de um novo projeto político para o país no final do século XX.

No entanto, após 17 anos do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, os movimentos estudantis brasileiros ainda permanecem preocupados com um possível retorno das políticas neoliberais defendidas pela social-democracia dos tucanos (PSDB) que controlaram o Brasil por 8 anos consecultivos, sem se quer, construir pelo menos uma nova universidade federal no país, além de privatizar o ensino superior em detrimento da educação pública.

Durante o 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes, algumas teses apresentadas por grupos de idéias políticas progressistas passaram a elencar FHC, praticamente como figura non grata, vejamos alguns exemplos:

Movimento Mutirão:
O governo do presidente Lula deu os primeiros passos nesse sentido, ao dobrar as vagas das universidades federais, distribuir quase 1 milhão de bolsas do Prouni e financiar os estudos de 500 mil estudantes pelo FIES, sem a exigência de fiador e com juros mais baixos. Além disso democratizou o acesso a essas novas vagas através das cotas sociais e raciais. Também vem substituindo o vestibular, feito sob medida para os estudantes de poucos colégios privados, pelo ENEM.
 Esssas transformações no entanto têm enfrentado uma campanha elitista e preconceituosa lançada pelos tucanos e pela imprensa golpista.Segundo eles, pobres e negros beneficiados pelas cotas não conquistaram as suas vagas por mérito, e por isso rebaixaram o nivel da universidade. Nada mais falso, pois nas 31 federais que ja adotaram as cotas, os estudantes beneficiados por elas tiveram notas equivalentes, e em vários casos superiores, quando comparadas às dos não cotistas, segundo resultado do último ENADE. No caso dos bolsistas do Prouni, suas notas foram em média superiores às do restante dos estudantes.
A base desse discurso, foi o mantra que norteou o governo FHC, de que o Estado é "ineficiente e perdulário", e que por isso deve ser privatizado. O seu resultado prático foi a falência da universidade pública, que além de não abrir novas vagas, cortou verbas para investimento e congelou por oito anos o salário dos servidores.

 Movimento UNE é Pra Lutar:
O povo elegeu Dilma para ver suas reivindicações atendidas. Para isso o governo precisa adotar medidas de soberania, e isso passa por cancelar a privatização dos aeroportos, vetar o novo código florestal que serbe aos latifundiários e empresários. Passa por reestatizar empresas privadas como a Vale - vendida  a preço banana pelo ex-presidente tucano FHC. Pelo fim do pagamento da dívida e pela reversão desses cortes para atender as rivindicações.
O Estado não pode abandonar os estudantes das universidades privadas a própria sorte ou desmandos dos tubarões de ensino. Para eles, nem se quer existe qualquer política de assistência estudantil, por exemplo. Os donos das faculdades seguem aumentando as mensalidades e impedindo muitos estudantes inadimplentes de se matricular, com base na lei "mui amiga" instituída pelo ex-presidente FHC.
É preciso lutar contra o aumento de mensalidades, em defesa da qualidade do ensino, pela revogação da lei de FHC que impede os estudantes de se matricular e por uma política efetiva de assistência estudantil por parte do Estado, que não seja transferência de verba pública para iniciativa privada! Tudo isso sem abandonar a nossa perspectiva histórica, que é que todos tenham acesso a universidade pública.

Movimento Contraponto:
 É essencial garantir os 10% do PIB para a educação. O PL n. 8035/10 apresenta a meta de somente 7% do PIB para a educação até 2020. É muito baixo do que inclusive foi debatido na CONAE, que aprovou 10%. O MEC propôs o mesmo aprovado pelo o último Plano Nacional de Educação, dez anos atrás, vetado por FHC. Esse valor ja era insuficiente em 2010, quem dirá em 2020.

 Movimento Rompendo Amarras:
Em 2011, será aprovado o novo Plano Nacional de Educação, que balizará as diretrizes do setor para a próxima década. Longe de atender a demanda por 10% do PIB para a educação, Dilma mantém o veto de FHC ao aumento de verbas para a educação e defende meta de somente 7% até 2021.

Enfim, como podemos ver, vários foram os movimentos que permanecem externando as mazelas do governo de Fernando Henrique Cardoso para o país, em especial para a educação. Essa preocupação torna-se bastante válida para os nossos dias, uma vez que, a política de FHC, de fato, representou um ataque à educação pública brasileira. E não podemos conceber um projeto nacional de desenvolvimento sem pensar em um sistema de financiamento eficaz para a nossa educação pública.